Arquivos do Blog

Para visualizar os Auquivos do blog basta clicar a baixo no link, Arquivos do blog. e ele irá lhe direcionar para os diversos temas abordados neste blog.
Um abraço em Jesus.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Pastoral Famíliar

Imagem retirada do Google


O que é a Pastoral Famíliar?


O que é a Pastoral Familiar?

É um serviço que se realiza na Igreja e com a Igreja, de forma organizada e planejada através de agentes específicos, com metodologia própria, tendo como objetivo apoiar a família a partir da realidade em que se encontra, para que possa existir e viver dignamente estabelecer relacionamentos e for-mar as novas gerações conforme o plano de Deus


Como Começou


No Concílio Vaticano II começou-se a delinear na Igreja uma proposta inspiradora para os esforços da evangelização da família. Desde o início de seu pontificado, o Papa João Paulo II dedicou atenção especial à família. No Brasil, a Pastoral Familiar começou a sistematizar a sua caminhada na década de 80. Em 1981, no IV Sínodo dos Bispos, foi promulgado a Exortação Apostólica Familiaris Consortio sobre a missão da família cristã no mundo de hoje.
Por isso, a família deve ser ajudada por uma pastoral familiar intensa e vigorosa (cf. Bento XVI, Discurso inaugural, Aparecida, 2007, n. 5).


Missão


A missão evangelizadora da Pastoral Familiar é a defesa e promoção da pessoa em todas as etapas e circunstâncias da vida e a defesa dos valores cristãos para o matrimônio e os relacionamentos pessoais e familiares Para isso, é imprescindível promover articulações dentro e fora da Igreja, para defender a vida em todas as suas etapas e dinamizar e orientar ações em favor da família.
A Pastoral Familiar possui quatro metas principais

 Fazer da família uma comunidade cristã;
 Fazer com que a família seja santuário da vida
 Resgatar para a família seu justo valor de célula primeira e vital da sociedade;
 Tornar a família missionária e Igreja doméstica.


Objetivos


 Formar agentes qualificados
 Acolher toda família a partir da realidade em que se encontra;
 Santificar os laços familiares;
 Tornar a família missionária e Igreja doméstica.
 Promover a missão em família;
 Valorizar os tempos litúrgicos e datas civis;
 Articular o trabalho em conjunto com as outras pastorais e movimentos eclesiais;
 Estabelecer articulações também com forças externas à Igreja.


Como está organizada


a)Setor Pré-Matrimonial
Preparação Remota. Articular com: Crisma, jovens, catequese e escola.
Preparação Próxima: Evangelizar namorados e noivos
Preparação Imediata: Diálogo com o Padre, Retiro Espiritual, Rito Sacramental e Celebração


b)Setor Pós-Matrimonial


Oferecer ajuda e formação para recém-casados e grupos familiares
Formação contínua para a vida conjugal, familiar e comunitária e Celebrações Especiais.


c)Setor Casos Especiais


Os casais em segunda união e seus filhos sejam acolhidos, acompanhados e incentivados, conforme sua situação, a participarem da vida da Igreja, segundo as orientações do Magistério (cf. Diretrizes..., n. 133). Acompanhar as diferentes realidades das famílias de migrantes, mães e pais solteiros, famílias com filhos deficientes ou drogados, famílias distanciadas da igreja, matrimônios mistos, atenção especial aos idosos, viúvos, casais em segunda união, alcoolismo etc.


Responsáveis pela Pastoral Familiar


 Bispos, sacerdotes e diáconos
 Religiosos e religiosas;
 Agentes leigos devidamente formados;
 Movimentos;
 Serviços e institutos familiares;
 Famílias;
 Leigos especializados;
 Outros Agentes: casos especiais.


Pastoral Orgânica


Já dizia João Paulo II que "o futuro da humanidade passa pela família". Isso significa que na medida em que descuidamos dessa instituição básica da sociedade que é a família, na medida em que não a reconstruirmos e fortalecermos, na medida em que a deixamos ir à deriva e não lhe dermos condições ótimas de cumprir sua vocação e sua
missão, nessa medida, o futuro da humanidade fica ameaçado.

Implantação

"A família deve ser a vossa grande prioridade pastoral! Sem uma família respeitada e estável, não pode haver organismo social sadio, sem ela não pode haver uma verdadeira comunidade eclesial" (João Paulo II, outubro de 1.991 aos Bispos Brasileiros em Campo Grande, MS).
Procure o Coordenador da Pastoral Familiar ou o padre da Paróquia.


Roteiros para Adoração

Imagem retirado do Google



ADORAÇÃO EUCARISTICA –Nº 1
D- DE CORAÇÃO ALEGRE E AGRADECIDO A DEUS POR ESTE MOMENTO DE ADORAÇÃO, INVOQUEMOS A SANTISSIMA TRINDADE CANTANDO.

TODOS- EM NOME DO PAI...

D- PEDIMOS AO ESPIRITO SANTO, QUE VENHA NOS CONDUZIR NESTA NOITE PARA QUE POSSAMOS ABRIR NOSSO CORAÇAO E NOSSA MENTE AO SENHOR.
(Canto Espírito Santo)

D- Este é um momento de reflexão, de intimidade e de confidencia com Deus, que está presente em nosso meio. E também de estarmos com Jesus Cristo, vivo e ressuscitado na Eucaristia, permitindo que Ele penetre fundo em nosso coração e em nossa vida.
Vamos nos ajoelhar par a exposição do SANTISSIMO SACRAMENTO. (canto de adoração)

D- Vamos silenciar nossa voz e nosso coração, para em silencio adorarmos a Jesus.

D- Quem é Jesus a quem estamos adorando presente vivo sob aparência do Pão?

TODOS- Jesus é o nosso Senhor, nosso Deus e Salvador. Toda graça nos vem dele.
(Silencio para responder para mim mesmo: Quem é Jesus para mim?)
(Canto Jesus Cristo é o Senhor...)

D- Vamos invoca-lo com fé e confiança.

L- Jesus, nosso Deus.
TODOS- Tende piedade de nós.

L- Jesus, nosso pastor,
TODOS- Guiai-nos a Deus, vosso Pai e nosso Pai.

L- Jesus, nosso rochedo,
TODOS- Sustentai-nos.

L- Jesus, o servo de Deus,
TODOS- Ensinai-nos a servir

L- Jesus, nossa luz,
TODOS- Iluminai-nos, iluminai nossos passos, iluminai nossos filhos, nos caminho da paz, do amor, do céu. Fazei brilhar sobre nós a luz da vossa face. Amém.
(Alguns instantes de silencio, paz e quietude. No mais profundo do próprio ser, adorar e louvar, agradecer e suplicar. Para Deus, o silencio é um louvor.)

D- Jesus querido, aqui estamos em família, para prestar-lhe reparação e desagravo pela frieza e indiferença em que vive a maior parte das famílias.

TODOS- Meu Deus, eu creio, adoro, espero, e amo-Vos, e peço-Vos perdão pelos que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam.

D- As famílias vivem momentos de insegurança, de medo e até de desanimo, diante das crises, como desemprego, drogas e alcoolismo, que estimulam a violência.
(vamos pensar nas famílias que passam por estes problemas, e coloca-las no CORAÇÃO do Senhor.)

D- Sabemos, Senhor, que é do Teu coração que vem a paz e amor, queremos que Você reine em nossas casas. (Canto: Podes reinar.)

D- Rezemos a oração que Jesus nos ensinou, para que nós pais, tomemos consciência que é a partir de nós, que a família viverá unida.

TODOS – Pai nosso...

D- A adoração é a primeira atitude em que nos reconhecemos criaturas diante de nosso criador, pois exaltamos a grandeza do Senhor, que nos fez.

TODOS- Nosso louvor é dirigido ao Pai, único Deus, de quem tudo procede e para quem fomos feitos.
(Em silencio adoremos a Jesus)

D- Acreditamos que o caminho para nossa santificação passa pela Eucaristia e também pela Palavra de Deus.
Nesta noite vamos meditar o texto I Samuel 1,9-28. E ver como Ana entrega seu filho Ismael ao Senhor.
- Será que como pai e como mãe, tenho rezado pela vocação de meus filhos?
- Será que tenho coragem de consagrar meus filhos a Deus, para que eles sejam sacerdotes ou religiosas?

D- Vamos junto com Ana orar ao Senhor: I Samuel 2,1-10

D- Com Maria queremos encerrar este momento tão especial, nos consagrando a Ela e pedindo sua interseção pela vocação de nossos filhos.

TD- Ó minha Senhora...

D- Cantando vamos colocar Jesus novamente no sacrário, sabendo que Ele fica muito feliz quando O visitamos e que nosso coração se enche de paz.

TODOS- Jesus, Jesus de Nazaré, o Teu semblante eu quero ter, tal qual és TU eu quero ser Jesus, Jesus de Nazaré.

(Benção final)
Abraço da paz

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO Nº2
Sexta-Feira Santa ou Outros dias

“ ...os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em Espírito e verdade. Estes são os adoradores que o Pai procura.” (Jo 4,23)

D: Graças e louvores se dêem a todo o momento! (3x)
Todos: Ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!

D: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Todos: Amém!

Dirigente: Estamos diante de Jesus. No Santíssimo Sacramento, Jesus se oferece a cada um de nós e a nossa comunidade reunida como uma família ao redor do Pai.
Todos: Jesus, nós cremos na sua presença viva na Eucaristia, mas como São Tomé, lhe pedimos que aumentai a nossa fé!

Leitor 1 : O nosso primeiro passo seja de suplicar a luz do Espírito Santo, para que saibamos adorá-lo e possamos sentir as coisas bonitas que Jesus tem a nos dizer.
Todos: Divino Espírito Santo, iluminai a nossa mente e o nosso coração, para que as nossas ações sejam sempre do agrado do Pai !

Dirigente: Senhor Jesus Cristo, nós vos adoramos e vos bendizemos!
Todos: Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo!

Dirigente: Ó Jesus Crucificado, Caminho, Verdade e Vida, prometemos ser fiéis ao vosso amor, e seguir-vos hoje e sempre, a fim de que purificados pelo vosso precioso Sangue, possamos partilhar convosco das eternas alegrias da ressurreição.
Todos: Amém!

Dirigente: Te agradecemos Senhor, por sua entrega e morte, por nosso amor.
Todos: Meu Jesus, misericórdia!

Canto: Perdão Senhor tantos erros cometi...
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Dirigente: Vamos adorar as 05 Chagas de Jesus Cristo, cantando a cada mistério:

Pela Virgem Dolorosa,
Vossa Mãe, tão piedosa,
Perdoai-me, ó bom Jesus (bis)

1ª CHAGA – Pé esquerdo:
Jesus lembramos a chaga do vosso pé esquerdo, que continua sangrando nas famílias que são obrigadas a deixar a sua própria terra em busca de moradia, emprego e libertação.
O pouco caso manifestado diante das necessidades do nosso povo permite que as injustiças sociais se espalhem por muitas famílias, prolongando no irmão, a dor de vossa chaga.
Todos : Meu Jesus crucificado adoro devotamente a chaga dolorosa de vosso pé esquerdo. Pela dor que nela sentistes e pelo sangue precioso que por ela derramastes, concedei-me a graça de fugir das ocasiões de pecar e de evitar o caminho da iniquidade, que conduzem a perdição.
Pai-Nosso / Ave-Maria / Glória ao Pai, e a jaculatória
Todos :Maria minha mãe, gravai em meu coração, as chagas de Jesus Crucificado!
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
2ª CHAGA – Pé direito:
Jesus, mais uma vez vemos dilaceradas as carnes de vosso pé direito. Todas as vezes que caímos na tentação do comodismo, de seguir os nossos caprichos, de viver uma fé sem obras, também estamos impedindo nossos irmãos de sair de sua situação de opressão.
Jesus, dai-nos coragem e força para caminhar fazendo o bem, amenizando a dor que fere a humanidade.
Todos: Meu Jesus crucificado, adoro devotamente a chaga dolorosa de vosso pé direito. Pela dor que nela sentistes e pelo sangue precioso que por ela derramastes, concedei-me a graça de seguir constantemente o caminho de todas as virtudes cristãs até a entrada no paraíso.
Pai-Nosso / Ave-Maria / Glória ao Pai, e a jaculatória
Todos :Maria minha mãe, gravai em meu coração, as chagas de Jesus Crucificado!
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
3ª CHAGA – Mão esquerda:
Jesus contemplamos a chaga de vossa mão esquerda, lembramos e agradecemos todo o bem que ela realiza através das pessoas que se deixam atrair por vosso amor e que estendem suas mãos para acolher, partilhar e crescer.
Ajudai-nos a estar atentos e abertos para confrontar a nossa vida com a vossa palavra e deixai-nos guiar por ela, estendendo nossas mãos com gratuidade, sobretudo aos mais necessitados.
Todos: Meu Jesus crucificado, adoro devotamente a chaga dolorosa de vossa mão esquerda. Pela dor que nela sentistes e pelo sangue precioso que por ela derramastes, não permitais que eu me encontre no meio dos que forem condenados, no dia do juízo final.
Pai-Nosso / Ave-Maria / Glória ao Pai, e a jaculatória:
Todos: Maria, minha mãe, gravai em meu coração, as chagas de Jesus Crucificado!
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
4ª CHAGA – Mão direita:
Jesus, sua mão direita nos conduz às necessidades alheias, ensinando-nos a não ficarmos indiferentes aos seus sofrimentos e apelos.
Que a sua bondade nos fortaleça para que saibamos amar, acolher e perdoar. Que nossas mãos estejam sempre juntas para manter acessa a chama viva do amor.
Todos: Meu Jesus crucificado adoro devotamente a chaga dolorosa de vossa mão direita. Pela dor que nela sentistes e pelo sangue precioso que por ela derramastes, abençoai a minha alma e conduzi-a para o vosso reino.
Pai-Nosso / Ave-Maria / Glória ao Pai, e a jaculatória:
Todos: Maria, minha mãe, gravai em meu coração, as chagas de Jesus Crucificado!

5ª CHAGA – Lado:
Jesus, o seu lado transpassado, transbordando de amor e afeto para conosco, nos ensina a amar. Hoje, nem sempre reconhecemos este gesto de amor quando ficamos indiferentes aos problemas relacionados com a fome, as enfermidades e a violência de diversas formas, que agridem os direitos humanos. Ajudai-nos a amar como o Senhor amou, e ensina-nos a construir o seu reino de paz, de justiça e fraternidade, aliviando os sofrimentos dos irmãos.
Todos: Meu Jesus crucificado, adoro devotamente a chaga sagrada de vosso lado. Pelo sangue precioso que por ela derramastes, acendei no meu coração o fogo do vosso amor e concedei-me a graça de perseverar em amar-vos por toda a eternidade.
Pai-Nosso / Ave-Maria / Glória ao Pai, e a jaculatória:
Todos :Maria minha mãe, gravai em meu coração, as chagas de Jesus Crucificado!

Oração Final: Ó Maria, para nós tu és modelo e exemplo perfeito de mãe, acompanhastes Jesus desde o seu nascimento até a consumação de sua morte na cruz. Acompanhai-nos em nossa vida, para que saibamos reconhecer o amor de Deus através da Paixão de seu Filho. Concedei-nos a graça, de termos gravado em nosso coração, o amor que levou Jesus a dar a vida por nós. Amém!

Dirigente: Rezemos a LADAINHA DO PRECIOSO SANGUE DE JESUS

(O dirigente faz a oração e todos repetem as partes em negrito)
Senhor tende piedade de nós/ Senhor tende piedade de nós
Cristo tende piedade de nós/Cristo tende piedade de nós
Senhor tende piedade de nós/ Senhor tende piedade de nós
Jesus Cristo ouvi-nos! Jesus Cristo, ouvi-nos !
Jesus Cristo, atendei-nos! Jesus Cristo, atendei-nos !

Dirigente: Deus Pai do céu!
Todos: Tende piedade de nós!
Deus Filho, redentor do mundo tende piedade de nós!
Deus Espírito Santo tende piedade de nós!
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
(Para participação de todos, a partir deste momento sugerimos que cada fiel faça uma evocação da ladainha, e os demais respondem “Salvai-nos”. Enquanto rezamos a ladainha, convidamos que cada participante medite nas frases que estão sendo ditas e nos sofrimentos de Cristo. No final, pode-se covidar para que as pessoas digam a frase que mais lhe tocou o coração)

Sangue de Cristo, Sangue do Filho Unigênito do Eterno Pai, salvai-nos.
Sangue de Cristo, Sangue do Verbo de Deus encarnado,
Sangue de Cristo, Sangue do Novo e Eterno Testamento,
Sangue de Cristo,correndo pela terra na agonia,
Sangue de Cristo,manando abundante na flagelação,
Sangue de Cristo, gotejando na coroação de espinhos, Sangue de Cristo, derramado na cruz,

Sangue de Cristo, preço da nossa salvação, salvai-nos.
Sangue de Cristo, sem o qual não pode haver redenção,
Sangue de Cristo, que apagais a sede das almas e as purificais na Eucaristia, Sangue de Cristo, fortaleza dos mártires, salvai-nos.
Sangue de Cristo, virtude dos confessores, salvai-nos.
Sangue de Cristo, que suscitais almas virgens,salvai-nos.
Sangue de Cristo,alívio dos que trabalham,salvai-nos.
Sangue de Cristo,consolação dos que choram,salvai-nos.
Sangue de Cristo, esperança dos penitentes, salvai-nos.
Sangue de Cristo, conforto dos agonizantes, salvai-nos.
Sangue de Cristo, paz e doçura dos corações, salvai-nos.
Sangue de Cristo, segurança de eterna vida, salvai-nos.
Sangue de Cristo, que libertais as almas do Purgatório,
Sangue de Cristo,digno de toda a honra e glória, nos.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, Todos : Perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
Todos : Perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
Todos : Perdoai-nos, Senhor.

Dirigente: Senhor nos salvastes com o Vosso Sangue.
Todos: E preparastes para nós um reino de paz e de amor..

ORAÇÃO DO PRECIOSO SANGUE DE JESUS
Ó Deus, que redimistes os homens pelo precioso Sangue de Vosso Filho, conservai em nós a obra de Vossa Misericórdia, para que celebrando constantemente o mistério da nossa salvação, possamos alcançar os seus frutos, oferecendo-vos com toda humildade a nossa vida, para que se faça em nós a Vossa vontade. Fazei que sejamos sempre lavados pelo sangue de nosso Salvador, e que seja em nós, uma fonte que jorra para a vida eterna. Amém!

Dirigente: Encerremos este momento de adoração, rezando a oração “Alma de Cristo” composta por Santo Inácio de Loyola.
(Sempre que possível, faça essa oração após a comunhão, no momento de ação de graças da Santa Missa.)

Alma de Cristo, santificai-me;
Corpo de Cristo, salvai-me;
Sangue de Cristo, inebriai-me;
Água do lado de Cristo, purificai-me;
Paixão de Cristo, confortai-me;
Ô bom Jesus, escutai-me;
Dentro das vossas chagas, escondei-me;
Não permitais que eu me separe de vos;
Do Espírito maligno, defendei-me;
Na hora da morte, chamai-me, e mandai-me ir para vós, para que com os vossos santos, vos louve por todos os séculos e séculos. Amém !

(Rezemos pelas vocações sacerdotais, e para ganharmos as indulgências inerentes a esta devoção).
Pai-Nosso / Ave-Maria / Glória

Canto : Porque Ele vive, eu posso crer no amanhã...

Adoração ao Santíssimo Sacramento - Contemplando as Dores de Nossa Senhora nº 3

“Considerai a hora da Adoração que vos cabe, como uma hora de paraíso, ide a ela como se vai ao céu....”


D: Graças e louvores sejam dados a todo momento (3x)
Todos: Ao Santíssimo e Divínissimo Sacramento !
Dirigente: Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Todos: Amém!

Dirigente: Ó Jesus Crucificado que com infinito amor quisestes sacrificar a vida pela nossa salvação, aqui viemos para vos agradecer tão grande bondade, mediante nossa entrega, arrependimento e conversão.
Todos: Ó Jesus Crucificado, Caminho, Verdade e Vida, prometemos ser fiéis ao vosso amor, vos seguir hoje e sempre, a fim de que purificados pelo Vosso Precioso Sangue, possamos partilhar convosco das eternas alegrias da Ressurreição. Amém !

Dirigente: Senhor Jesus Cristo, nós vos adoramos e vos bendizemos!
Todos:Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo !

Leitor 1) Pedimos perdão pelos crimes cometidos contra a justiça e a caridade fraterna.
Todos: Queremos como vós, perdoar, amar e ajudar às necessidades de nossos irmãos.
Leitor 2) Dai-nos força para carregar a cruz de cada dia, suportando com paciência os trabalhos e enfermidades.
Todos: Jesus, amigo dos pobres, dos enfermos e dos pecadores, vinde em nosso socorro !
Dirigente: E se for para o nosso bem, concedei-nos a graça que instantemente vos pedimos.... (em silêncio cada um peça a sua graça)

Dirigente: Meditemos nas:
SETE DORES DE NOSSA SENHORA

1ª Dor: “Quanto a ti, uma espada de dor transpassará a tua alma” (Lc 2,35)

Senhor, ao ouvir a profecia de Simeão, admiramos a fé serena e a fortaleza de Maria, nascidas da consciência do sentido de suas dores. Concedei a todos nós, a sabedoria e a coragem, para sabermos enfrentar os sofrimentos do mundo de hoje.
1 Pai-Nosso / 07 Ave-Marias e a jaculatória:
Maria, minha mãe, fazei que meu coração acompanhe vossas dores na morte de Jesus!

2ª Dor: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito” (MT 2,13)
A defesa da vida de Jesus, ameaçada por Herodes, obriga Maria e José a fugirem para o Egito com o menino. Nós te pedimos, ó Maria, que intercedas por nós, para que os sofrimentos do dia a dia, não nos façam desistir de lutar por um mundo mais justo e fraterno, buscando com fidelidade e coragem, a defesa da vida.
1 Pai-Nosso / 07 Ave-Marias e a jaculatória:
Maria, minha mãe, fazei que meu coração acompanhe vossas dores na morte de Jesus!
3ª Dor: “...quando voltaram, o menino Jesus ficou em Jerusalém” (Lc 2,42)
Contemplando o sofrimento de Maria quando perde Jesus no templo, nos unimos a ela, para estarmos em comunhão com tantas famílias que sofrem a perda de seus filhos.
Concedei-nos Maria, a graça de ir ao encontro dos que se perdem, na busca do sentido da vida.
1 Pai-Nosso / 07 Ave-Marias e a jaculatória:
Maria, minha mãe, fazei que meu coração acompanhe vossas dores na morte de Jesus!
4ª Dor: “Seguia-o grande multidão de povo e de mulheres” (Lc 23,27)
Maria encontra Jesus e o segue até o Calvário. Acompanhemos a dor das mães que com seus filhos carregam a cruz das injustiças sociais que desrespeitam a vida humana.
Ó Maria, tu que encorajas as mães a não abandonar seus filhos em nenhum momento, sobretudo na dor, ensinai-nos a ser solidários com os fracos e desamparados.
1 Pai-Nosso / 07 Ave-Marias e a jaculatória:
Maria, minha mãe, fazei que meu coração acompanhe vossas dores na morte de Jesus!
5ª Dor: “Junto à cruz de Jesus estava de pé sua mãe” (Jô 19,25)
Maria, de pé, não abandona Jesus. Mantém-se firme ao seu lado, e também hoje não abandona seus filhos. Continua conosco, sob a cruz dos crucificados deste mundo. Contigo Maria, queremos estar junto de nossos irmãos. Ajudai-nos a ser uma presença que conforte e anime.
1 Pai-Nosso / 07 Ave-Marias e a jaculatória:
Maria, minha mãe, fazei que meu coração acompanhe vossas dores na morte de Jesus!
6ª Dor: “Jesus é descido da cruz...” (Lc 23,53)
Intensa foi a dor de Maria ao acolher em seus braços o filho morto. Em nossos dias, muitas mães sofrem com seus filhos, vitimas da violência e discriminação social.
Deus da vida, iluminai-nos e fortalecei-nos para que não percamos a esperança de transformar as estruturas humanas de nosso mundo.
1 Pai-Nosso / 07 Ave-Marias e a jaculatória:
Maria, minha mãe, fazei que meu coração acompanhe vossas dores na morte de Jesus!

7ª Dor: “...Jesus foi envolvido em um lençol e depositado em um túmulo cavado na rocha” (Lc 23,53)
Maria mãe querida, quanta dor sofrestes ao ver seu Filho sepultado. Soubestes recolher-se em silêncio, e aguardar a resposta de Deus. Ensinai-nos ó mãe, a conservar a serenidade e a esperança, quando nada parece ter sentido.
1 Pai-Nosso / 07 Ave-Marias e a jaculatória:
Maria, minha mãe, fazei que meu coração acompanhe vossas dores na morte de Jesus!

TODOS: Maria, Mãe da Santa Esperança, que estás sempre conosco, como sempre estivestes com Jesus, durante toda sua Vida, Paixão, Morte e Ressurreição, intercedei por nós junto à Santíssima Trindade, para que experimentemos sua consolação, nesta e na outra vida. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém !
Salve Rainha
Canto a escolher

Dirigente: Rezemos pelas vocações:
Leitor 1: Deus nosso Pai, que chamastes tantos jovens a viverem a compaixão de Vosso Filho Jesus Crucificado, continuai fazendo o mesmo apelo dentro de nossas famílias e em meio à nossa juventude.

Leitor 2: Chamai Senhor para o vosso serviço, jovens disponíveis e solidários com os pobres e marginalizados, prontos a testemunharem a filiação e a fraternidade, na alegria do anúncio de Jesus Cristo, a partir da força da Palavra de Jesus.
Todos: Isto vos pedimos, ó Pai, pela intercessão da Virgem das Dores e pelo Vosso Filho Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Dirigente: Rezemos em coros alternados:
(dependendo do número de pessoas, pode ser “lado A e lado B, ou homens 1 e mulheres 2)

1.Eu te adoro, ó Cristo, Deus no Santo Altar,
Em teu Sacramento, vivo a palpitar!
Dou-te sem partilha, vida e coração,
Pois de teu amor, me inflamo na contemplação!
2.Tato e vista falham, bem como o sabor,
Só por meu ouvido tem a fé vigor!
Creio o que disseste, ó Jesus meu Deus!
Verbo da Verdade, vindo a nós dos céus!
1.Tua divindade não se viu na cruz,
Nem a humanidade vê-se aqui, Jesus!
Ambas eu confesso como o bom ladrão,
E um lugar espero na eterna mansão
2.Não me deste a alegria, como a São Tomé,
De tocar-te as chagas, mas eu tenho fé!
Fazei que ela cresça como o meu amor,
E a minha esperança tenha sempre ardor!
1.Dos teus sofrimentos é memorial,
Este Pão de Vida, Pão Celestial!
Dele eu sempre queira mais me alimentar,
Sentir-lhe a doçura, Divinal sem par !
2.Bom Pastor, piedoso Cristo, meu Senhor,
Lava no Teu Sangue, a mim tão pecador!
Pois que uma só gota pode resgatar,
Do pecado o mundo e o purificar!
1.Ora te contemplo sob espesso véu,
Mas desejo ver-te, Bom Jesus, no céu!
Face a face um dia, e só em ti me alegrar,
Nessa doce pátria, e sem fim Te amar.

Conclusão:Dirigente: Senhor Jesus Cristo, em meio a tantas preocupações e distrações de nossa vida, daí-nos a graça de sempre ouvir a vossa voz:
Todos: Porque só vós, ó Jesus, tens palavras de vida eterna!

Dirigente: Quando nos sentimos desanimados e cansados, quando nos sentimos fracos e com dificuldades em seguir a vossa lei e cumprir os vossos mandamentos, dizei-nos uma só Palavra e teremos força para fazer a vossa vontade.
Todos: Porque só vós, ó Jesus, tens palavras de vida eterna!

Dirigente: Quando a tentação procurar nos afastar de vós, dizei-nos uma só palavra e teremos força para continuar nossa caminhada.
Todos: Porque só vós, ó Jesus, tens palavras de vida eterna!

Dirigente: Enfim Senhor, fazei de mim e de todos nós, um instrumento da vossa paz e do vosso amor
.
Todos: Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor.Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.Onde houver discórdia, que eu leve a união. Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade. Onde houver desespero, que eu leve a esperança.Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó Mestre, fazei que eu procure mais: consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe. É perdoando que se é perdoado. E é morrendo que se vive para a vida eterna. Amém!

Dirigente: Senhor, foi muito bom estarmos aqui ! Com amor e carinho, sentimos necessidade de agradecer.
T. Vós sois, Senhor, o Deus único e soberano, de quem procedem todos os bens. A vós toda honra e reverência, todo louvor e exaltação, toda ação de graças e toda a glória.
D. Em toda parte, em todo lugar, a toda hora, e em todo tempo, cada dia e sem parar, todos creiamos com uma fé sincera e humilde, guardemos em nosso coração, amemos, honremos, adoremos, sirvamos, louvemos e bendigamos, glorifiquemos e exaltemos, engrandeçamos e agradeçamos ao Santíssimo, Soberano e Eterno Deus, Trindade e Unidade, Pai, Filho e Espírito Santo, Criador de todas as coisas, Salvador de todos os que Nele tem a sua fé, sua esperança e seu amor.
T. Onipotente, santíssimo, altíssimo e soberano Deus, que sois o bem, o Sumo Bem, a plenitude do Bem, que só Vós sois bom, nós vos tributamos todo louvor, toda glória, toda ação de graças, toda exaltação, e todo o bem.
Amém!

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, para sempre seja louvado !

ROTEIRO PARA ADORAÇÃO Nº4


SILÊNCIO:
Deus vos salve, Deus!
Deus vos salve, Deus!
Deus salve as pessoas
Onde mora Deus.

Deus vos salve, Deus!
Deus vos salve, Deus!
Deus salve as famílias
Onde mora Deus.

Deus vos salve, Deus!
Deus vos salve, Deus!
Deus salve os jovens
Onde mora Deus.

Deus vos salve, Deus!
Deus vos salve, Deus!
Deus salve todos nós
Onde mora Deus.

ABERTURA:

Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar!
Vem, não demores mais, vem nos libertar!

Venham, adoremos, a nosso Senhor!
Ele é o Deus dos fracos, Deus libertador!

Clamo a ti, Senhor, no meu sofrimento,
Inclina o teu ouvido, ouve o meu lamento.

Ó Deus de bondade, Deus consolador,
Enxuga nosso pranto, cura a nossa dor.

Vence as nossas trevas, nossa escuridão,
Das mãos de quem vigia recebe o louvor!

Suba nosso incenso a ti, ó Senhor!
Das mãos de quem vigia recebe o louvor!

Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo,
Glória a Trindade Santa, Glória ao Deus bendito!

RECORDAÇÃO DA VIDA:

ANIMADOR: Aceitar o convite de “vigiar com o Senhor” é estar com Ele no Monte das Oliveiras, é ter diante dos olhos os seus sofrimentos, por nós pecadores, que se prolongam nos rostos, na cruz e nos sofrimentos de todos os irmãos e irmãs crucificados, principalmente pela deficiência, pela violência, desemprego, miséria, discriminação. Vamos lembrar pessoas de nossas famílias, vizinhos, situações de nosso País, acontecimentos... enfim, fatos que queremos trazer para este momento de adoração.
SILÊNCIO:
CANTO: É Teu esse momento de adoração
Não tenho nem palavras pra me expressar
No brilho dessa luz que vem do teu olhar
Encontro meu abrigo, meu lugar

E quando estamos juntos entre nós está
Passando em nosso meio a nos abençoar
E tocas com ternura com a tua mão
A cada um que abre o coração

Minhas mãos se elevam, minha voz te louva/ O meu ser se alegra, quando estou em tua presença, Senhor

SALMO 146 (145):
LEITOR 1: Cantemos o ao Senhor pela sua misericórdia com os pequenos e necessitados.

Quero cantar ao Senhor
Sempre enquanto eu viver
Hei de provar seu amor
Seu valor e seu poder

Não confiem nos poderosos
São de barro e não podem salvar
Quando expiram, voltam ao chão
Seus projetos vão logo acabar

Feliz de quem se apóia em Deus
No Senhor põe a sua esperança
Ele fez o céu e a terra
Quem fez tudo mantém sua aliança

Faz justiça aos oprimidos
Aos famintos sacia com pão
O Senhor liberta os cativos
Abre os olhos e os cegos verão

O Senhor levanta os caídos
São os justos por ele amados
O Senhor protege os migrantes
E sustenta os abandonados

O Senhor transtorna o caminho
Dos malvados, dos malfazejos
O Senhor é rei para sempre
Para sempre a reinar o teu Deus!

ANIMADOR: Façamos um momento de silêncio para deixar que estas palavras do salmo entrem em nós. Depois quem quiser repetir uma frase ou uma palavra que mais ficou no coração, poderá fazê-lo. Em seguida, aclamemos o próprio Jesus que vai nos falar.

LEITOR 2: Mateus 26, 36-46
CANTO: Toda palavra de vida é Palavra de Deus/ Toda ação de liberdade é a divindade agindo entre nós (bis).

Boa Nova em nossa vida, Jesus semeou/ O Evangelho em nosso peito é chama de amor (bis).

Aleluia, aleluia, bendita a Palavra que faz libertar (bis).

SILÊNCIO: (para reflexão pessoal)

REFLEXÃO:

CANTO: Deus de amor nós te adoramos neste sacramento/ Corpo e Sangue que fizeste nosso alimento/ És o Deus escondido, vivo e vencedor/ A teus pés depositamos todo nosso amor.

Meus pecados redimiste sobre a tua Cruz/ Com teu Corpo e com teu Sangue, ó Senhor Jesus/ Sobre os nossos altares, vítima sem par/ Teu divino sacrifício quero renovar.

No calvário se escondia tua divindade/ Mas aqui também se esconde tua humanidade:/ Creio em ambas e peço, como o bom ladrão/ No teu Reino eternamente tua salvação.

Creio em Ti, ressuscitado mais que São Tomé/ Mas aumenta na minh’alma o poder da fé/ Guarda a minha esperança, cresce o meu amor/ Creio em Ti ressuscitado, meu Deus e Senhor.

Ó Jesus que nessa vida pela fé eu vejo/ Realiza eu te suplico este meu desejo/ Ver-te enfim face a face, meu divino amigo/ Lá no céu eternamente ser feliz contigo.

CÂNTICO EVANGÉLICO
ANIMADOR: Com Maria, serva do Senhor e figura da Igreja, cantemos as maravilhas que o Senhor fez por nós por meio de Jesus Cristo, e façamos nosso projeto de Deus.

O Senhor fez em mim maravilhas/ Santo é seu nome.

- A minh’alma engrandece o Senhor
E exulta o meu espírito em Deus, meu Salvador.

- Porque olhou para a humildade de sua serva
Doravante as gerações hão de chamar-me de bendita.

- O Poderoso fez em mim maravilhas
E santo é o seu nome!

- Seu amor para sempre se estende
Sobre aqueles que o temem;

- Manifesta o poder de seu braço
Dispersa os soberbos;

- Derruba os poderosos de seus tronos
E eleva os humildes;

- Sacia de bens os famintos,
Despede os ricos sem nada

- Acolhe Israel, seu servidor
Fiel ao seu amor.

- Como havia prometido a nossos pais
Em favor de Abraão e de seus filhos para sempre.

- Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo
Como era no princípio, agora e sempre. Amém!

PRECES:
ANIMADOR: Irmãos, unidos a todos os que esperam com amor sua manifestação gloriosa, façamos chegar ao nosso Deus, os louvores e os clamores de toda parte, cantando:

Ó Senhor, nesta noite santa/ Escutai nossa prece.

- Na hora da escuridão e da angústia, faze, ó Deus, brilhar sobre nós um raio da tua luz que nos oriente no teu caminho...

- Voltai, Senhor, o vosso olhar misericordioso para todos os nossos irmãos e irmãos que sofrem com a falta do pão de cada dia...

- Derrama Senhor vossa bênção sobre a vossa Igreja que se faz presente no mundo inteiro, de um modo particular sobre o nosso Papa Bento XVI, sobre os nossos bispos e presbíteros, afim de que eles possam conduzir com amor o vosso rebanho...

- Olhai para os nossos seminaristas, vocacionados e vocacionadas, dai-lhes perseverança para que não desanimem diante das dificuldades, nem se deixem seduzir pelas propostas do mundo, mas se mantenham fiel ao vosso chamado...

- Encorajai os nossos leigos e leigas para que sejam autênticas testemunhas do teu amor no mundo...

- Abençoai nossas famílias, para que sejam verdadeiros canais da tua bênção, testemunhando a cada dia o teu amor...

PAI NOSSO:

CONSAGRAÇÃO:
ANIMADOR: Antes de recebermos a bênção do Santíssimo, vamos todos nos consagrar a nossa Mãe, a Virgem de Nazaré, cantando:

CANTO: Ó minha Senhora e também minha mãe,/ Eu me ofereço inteiramente todo a vós./ E, em prova de minha devoção,/ eu hoje vos dou meu coração./ Consagro a vós meus olhos,/ meus ouvidos, minha boca./ Tudo o que sou, desejo que a vós pertença./ Incomparável Mãe,/ guardai-me, defendei-me,/ como filho(a) e propriedade vossa. Amém. (bis)

BÊNÇÃO (se houver)
ANIMADOR: Vamos nos preparar para receber a bênção de Jesus Sacramentado, que está no meio de nós. Cantemos:
CANTO: Tão sublime Sacramento adoremos neste altar/ Pois o Antigo Testamento deu ao Novo o seu lugar/ Venha a fé por suplemento os sentidos completar.
Ao eterno Pai cantemos e a Jesus o Salvador
Ao Espírito exaltemos, na Trindade eterno amor/ Ao Deus uno e trino demos a alegria do louvor. Amém!
- Do céu lhes destes o Pão.
- Que contém todo sabor.
Oremos: Senhor Jesus Cristo, neste admirável Sacramento nos deixastes o memorial de vossa paixão. Dai-nos venerar com tão grande amor o mistério do vosso corpo e do vosso sangue, que possamos colher continuamente os frutos da Redenção. Vós que viveis e reinais com o Pai, na unidade do Espírito Santo. Amém.
— Deus vos abençoe e vos guarde! Que Ele vos ilumine com a luz de sua face e vos seja favorável! - Amém!
- Que Ele vos mostre o seu rosto e vos traga a paz! (Nm 6,24-26). Que Ele vos dê a saúde da alma e do corpo! - Amém!
— Nosso Senhor Jesus Cristo esteja perto de vós para vos defender. Esteja em vosso coração para vos conservar. Que Ele seja vosso guia para vos conduzir. Que vos acompanhe para vos guardar. Olhe por vós e sobre vós derrame sua bênção!
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
- Amém.
ATO DE LOUVOR:
Bendito seja Deus ,
Bendito seja seu santo nome.
Bendito seja Jesus Cristo,
verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Bendito seja o nome de Jesus.
Bendito seja o seu sacratíssimo Coração.
Bendito seja seu preciosíssimo Sangue.
Bendito seja Jesus Cristo
no Santíssimo Sacramento do Altar.
Bendito seja o Espírito Santo, Paráclito.
Bendita seja a grande Mãe de Deus,
Maria Santíssima.
Bendita seja a sua gloriosa assunção.
Bendita seja a sua santa e Imaculada Conceição.
Bendito seja o nome de Maria, Virgem e Mãe.
Bendito seja São José, seu castíssimo esposo.
Bendito seja Deus nos seus anjos e nos seus santos.
Deus e Senhor nosso, protegei a vossa Igreja, dai-lhe santos pastores e dignos ministros. Derramai as vossas bênçãos sobre o nosso Santo Padre, o papa, sobre o nosso bispo, sobre o nosso pároco e todo o clero, sobre o chefe da nação e do Estado e sobre todas as pessoas constituídas em dignidade para que governem com justiça. Dai ao povo brasileiro paz constante e prosperidade completa.
ORAÇÃO VOCACIONAL: Senhor da Messe e Pastor do rebanho,
faze ressoar em nossos ouvidos teu forte
e suave convite: "Vem e Segue-me"!
Derrama sobre nós o teu Espírito, que Ele
nos dê sabedoria para ver o caminho e
generosidade para seguir tua voz.
Senhor, que a Messe não se perca por falta
de operários. Desperta nossas comunidades
para a Missão. Ensina nossa vida a ser
serviço. Fortalece os que desejam dedicar-se
ao Reino na diversidade dos
ministérios e carismas.
Senhor, que o Rebanho não pereça por falta de Pastores. Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres, diáconos, religiosos, religiosas e ministros leigos e leigas. Dá perseverança a
todos os seminaristas, vocacionados e vocacionadas. Desperta o coração
de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja. Senhor da Messe e Pastor do Rebanho, chama-nos para o serviço de teu povo. Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajuda-nos a responder SIM. Amém.




Adoração ao Santíssimo Sacramento - Contemplando as Dores de Nossa Senhora

“Considerai a hora da Adoração que vos cabe, como uma hora de paraíso, ide a ela como se vai ao céu....”

D: Graças e louvores sejam dados a todo momento (3x)
Todos: Ao Santíssimo e Divínissimo Sacramento !
Dirigente: Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Todos: Amém!

Dirigente: Ó Jesus Crucificado que com infinito amor quisestes sacrificar a vida pela nossa salvação, aqui viemos para vos agradecer tão grande bondade, mediante nossa entrega, arrependimento e conversão.
Todos: Ó Jesus Crucificado, Caminho, Verdade e Vida, prometemos ser fiéis ao vosso amor, vos seguir hoje e sempre, a fim de que purificados pelo Vosso Precioso Sangue, possamos partilhar convosco das eternas alegrias da Ressurreição. Amém !

Dirigente: Senhor Jesus Cristo, nós vos adoramos e vos bendizemos!
Todos:Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo !

Leitor 1) Pedimos perdão pelos crimes cometidos contra a justiça e a caridade fraterna.
Todos: Queremos como vós, perdoar, amar e ajudar às necessidades de nossos irmãos.
Leitor 2) Dai-nos força para carregar a cruz de cada dia, suportando com paciência os trabalhos e enfermidades.
Todos: Jesus, amigo dos pobres, dos enfermos e dos pecadores, vinde em nosso socorro !
Dirigente: E se for para o nosso bem, concedei-nos a graça que instantemente vos pedimos.... (em silêncio cada um peça a sua graça)

Dirigente: Meditemos nas:
SETE DORES DE NOSSA SENHORA

1ª Dor: “Quanto a ti, uma espada de dor transpassará a tua alma” (Lc 2,35)

Senhor, ao ouvir a profecia de Simeão, admiramos a fé serena e a fortaleza de Maria, nascidas da consciência do sentido de suas dores. Concedei a todos nós, a sabedoria e a coragem, para sabermos enfrentar os sofrimentos do mundo de hoje.
1 Pai-Nosso / 07 Ave-Marias e a jaculatória:


Maria, minha mãe, fazei que meu coração acompanhe vossas dores na morte de Jesus!
2ª Dor: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito” (MT 2,13)
A defesa da vida de Jesus, ameaçada por Herodes, obriga Maria e José a fugirem para o Egito com o menino. Nós te pedimos, ó Maria, que intercedas por nós, para que os sofrimentos do dia a dia, não nos façam desistir de lutar por um mundo mais justo e fraterno, buscando com fidelidade e coragem, a defesa da vida.
1 Pai-Nosso / 07 Ave-Marias e a jaculatória:
Maria, minha mãe, fazei que meu coração acompanhe vossas dores na morte de Jesus!
3ª Dor: “...quando voltaram, o menino Jesus ficou em Jerusalém” (Lc 2,42)
Contemplando o sofrimento de Maria quando perde Jesus no templo, nos unimos a ela, para estarmos em comunhão com tantas famílias que sofrem a perda de seus filhos.
Concedei-nos Maria, a graça de ir ao encontro dos que se perdem, na busca do sentido da vida.
1 Pai-Nosso / 07 Ave-Marias e a jaculatória:


Maria, minha mãe, fazei que meu coração acompanhe vossas dores na morte de Jesus!
4ª Dor: “Seguia-o grande multidão de povo e de mulheres” (Lc 23,27)
Maria encontra Jesus e o segue até o Calvário. Acompanhemos a dor das mães que com seus filhos carregam a cruz das injustiças sociais que desrespeitam a vida humana.
Ó Maria, tu que encorajas as mães a não abandonar seus filhos em nenhum momento, sobretudo na dor, ensinai-nos a ser solidários com os fracos e desamparados.
1 Pai-Nosso / 07 Ave-Marias e a jaculatória:


Maria, minha mãe, fazei que meu coração acompanhe vossas dores na morte de Jesus!
5ª Dor: “Junto à cruz de Jesus estava de pé sua mãe” (Jô 19,25)
Maria, de pé, não abandona Jesus. Mantém-se firme ao seu lado, e também hoje não abandona seus filhos. Continua conosco, sob a cruz dos crucificados deste mundo. Contigo Maria, queremos estar junto de nossos irmãos. Ajudai-nos a ser uma presença que conforte e anime.
1 Pai-Nosso / 07 Ave-Marias e a jaculatória:


Maria, minha mãe, fazei que meu coração acompanhe vossas dores na morte de Jesus!
6ª Dor: “Jesus é descido da cruz...” (Lc 23,53)
Intensa foi a dor de Maria ao acolher em seus braços o filho morto. Em nossos dias, muitas mães sofrem com seus filhos, vitimas da violência e discriminação social.
Deus da vida, iluminai-nos e fortalecei-nos para que não percamos a esperança de transformar as estruturas humanas de nosso mundo.
1 Pai-Nosso / 07 Ave-Marias e a jaculatória:


Maria, minha mãe, fazei que meu coração acompanhe vossas dores na morte de Jesus!
7ª Dor: “...Jesus foi envolvido em um lençol e depositado em um túmulo cavado na rocha” (Lc 23,53)
Maria mãe querida, quanta dor sofrestes ao ver seu Filho sepultado. Soubestes recolher-se em silêncio, e aguardar a resposta de Deus. Ensinai-nos ó mãe, a conservar a serenidade e a esperança, quando nada parece ter sentido.
1 Pai-Nosso / 07 Ave-Marias e a jaculatória:
Maria, minha mãe, fazei que meu coração acompanhe vossas dores na morte de Jesus!

TODOS: Maria, Mãe da Santa Esperança, que estás sempre conosco, como sempre estivestes com Jesus, durante toda sua Vida, Paixão, Morte e Ressurreição, intercedei por nós junto à Santíssima Trindade, para que experimentemos sua consolação, nesta e na outra vida. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém !
Salve Rainha
Canto a escolher

Dirigente: Rezemos pelas vocações:

Leitor 1: Deus nosso Pai, que chamastes tantos jovens a viverem a compaixão de Vosso Filho Jesus Crucificado, continuai fazendo o mesmo apelo dentro de nossas famílias e em meio à nossa juventude.

Leitor 2: Chamai Senhor para o vosso serviço, jovens disponíveis e solidários com os pobres e marginalizados, prontos a testemunharem a filiação e a fraternidade, na alegria do anúncio de Jesus Cristo, a partir da força da Palavra de Jesus.
Todos: Isto vos pedimos, ó Pai, pela intercessão da Virgem das Dores e pelo Vosso Filho Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Dirigente: Rezemos em coros alternados:
(dependendo do número de pessoas, pode ser “lado A e lado B, ou homens 1 e mulheres 2)

1.Eu te adoro, ó Cristo, Deus no Santo Altar,
Em teu Sacramento, vivo a palpitar!
Dou-te sem partilha, vida e coração,
Pois de teu amor, me inflamo na contemplação!
2.Tato e vista falham, bem como o sabor,
Só por meu ouvido tem a fé vigor!
Creio o que disseste, ó Jesus meu Deus!
Verbo da Verdade, vindo a nós dos céus!
1.Tua divindade não se viu na cruz,
Nem a humanidade vê-se aqui, Jesus!
Ambas eu confesso como o bom ladrão,
E um lugar espero na eterna mansão
2.Não me deste a alegria, como a São Tomé,
De tocar-te as chagas, mas eu tenho fé!
Fazei que ela cresça como o meu amor,
E a minha esperança tenha sempre ardor!
1.Dos teus sofrimentos é memorial,
Este Pão de Vida, Pão Celestial!
Dele eu sempre queira mais me alimentar,
Sentir-lhe a doçura, Divinal sem par !
2.Bom Pastor, piedoso Cristo, meu Senhor,
Lava no Teu Sangue, a mim tão pecador!
Pois que uma só gota pode resgatar,
Do pecado o mundo e o purificar!
1.Ora te contemplo sob espesso véu,
Mas desejo ver-te, Bom Jesus, no céu!
Face a face um dia, e só em ti me alegrar,
Nessa doce pátria, e sem fim Te amar.

Conclusão:Dirigente: Senhor Jesus Cristo, em meio a tantas preocupações e distrações de nossa vida, daí-nos a graça de sempre ouvir a vossa voz:
Todos: Porque só vós, ó Jesus, tens palavras de vida eterna!

Dirigente: Quando nos sentimos desanimados e cansados, quando nos sentimos fracos e com dificuldades em seguir a vossa lei e cumprir os vossos mandamentos, dizei-nos uma só Palavra e teremos força para fazer a vossa vontade.
Todos: Porque só vós, ó Jesus, tens palavras de vida eterna!

Dirigente: Quando a tentação procurar nos afastar de vós, dizei-nos uma só palavra e teremos força para continuar nossa caminhada.
Todos: Porque só vós, ó Jesus, tens palavras de vida eterna!

Dirigente: Enfim Senhor, fazei de mim e de todos nós, um instrumento da vossa paz e do vosso amor
.
Todos: Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor.Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.Onde houver discórdia, que eu leve a união. Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade. Onde houver desespero, que eu leve a esperança.Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó Mestre, fazei que eu procure mais: consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe. É perdoando que se é perdoado. E é morrendo que se vive para a vida eterna. Amém!

Dirigente: Senhor, foi muito bom estarmos aqui ! Com amor e carinho, sentimos necessidade de agradecer.
T. Vós sois, Senhor, o Deus único e soberano, de quem procedem todos os bens. A vós toda honra e reverência, todo louvor e exaltação, toda ação de graças e toda a glória.
D. Em toda parte, em todo lugar, a toda hora, e em todo tempo, cada dia e sem parar, todos creiamos com uma fé sincera e humilde, guardemos em nosso coração, amemos, honremos, adoremos, sirvamos, louvemos e bendigamos, glorifiquemos e exaltemos, engrandeçamos e agradeçamos ao Santíssimo, Soberano e Eterno Deus, Trindade e Unidade, Pai, Filho e Espírito Santo, Criador de todas as coisas, Salvador de todos os que Nele tem a sua fé, sua esperança e seu amor.
T. Onipotente, santíssimo, altíssimo e soberano Deus, que sois o bem, o Sumo Bem, a plenitude do Bem, que só Vós sois bom, nós vos tributamos todo louvor, toda glória, toda ação de graças, toda exaltação, e todo o bem.
Amém!

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, para sempre seja louvado !

A Missa

A Missa e seu significado


Imagem retira do Google



Leia os outros artigos


“Pegando o cálice, deu graças e disse: 'Tomai este cálice e distribuí-o entre vós (...) Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: 'Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim'. Do mesmo modo tomou também o cálice, depois de cear, dizendo: "Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é derramado por vós...".

(Lc 22, 17-20)

Nessa ocasião Jesus celebrou a primeira missa. É importante notar que o Senhor pede que o cálice seja distribuído entre todos; é a partilha, a comunhão entre os presentes. Depois, Jesus diz “isto é”. Ele não disse isto representa ou significa, mas disse bem claramente “é”. Neste momento, no mundo inteiro é celebrada uma missa onde o pão é transformado no Corpo de Cristo e o vinho transformado em Seu Sangue, pelo poder do Espírito Santo.

O grande milagre

A Missa é a maior, a mais completa e a mais poderosa oração da qual dispõe o católico.

Entretanto, se não conhecemos o seu valor e significado e repetimos as orações de maneira mecânica, não usufruiremos os imensos benefícios que a missa traz.

Lembremo-nos, antes de qualquer coisa, de que somos convidados especiais. Jesus convida a cada um de nós em particular para esta festa. Preparemo-nos, portanto, de um modo muito mais cuidadoso do que para qualquer outra festa, porque nesse caso o anfitrião é Deus em pessoa.

Ao entrar na Igreja, saibamos dar valor à graça de Deus que nos trouxe ao momento presente, abrindo nosso coração na certeza de que Deus nos ama. Ao entrar, é também importante persignar-se com água benta, pois essa é uma maneira de recordarmos o nosso Batismo e invocar a proteção e a bênção do Senhor.

A Missa é para todos, mas a maneira de cada um participar pode ser diferente. Depende da fé que as pessoas têm. Existe quem vem à Missa para fazer pedidos a Deus, outros apenas para cumprir uma obrigação e outros com alegria e fé, para louvar e bendizer a Deus. E você porque veio à Missa? (pausa)

Reflitamos um pouco mais sobre a forma de como cada um participa da Missa lendo a seguinte história:

Numa certa cidade, uma bela catedral estava sendo construída. Ela era inteiramente feita de pedras, e centenas de operários moviam-se por todos os lados para levantá-la. Um dia, um visitante ilustre passou para visitar a grande construção. O visitante observou como aqueles trabalhadores passavam, um após o outro, carregando pesadas pedras, e resolveu entrevistar três deles. A pergunta foi a mesma para todos.

- O que você está fazendo?

- Carregando pedras, disse o primeiro.
- Defendendo meu pão, respondeu o segundo.

Mas o terceiro respondeu:

- Estou construindo uma catedral, onde muitos louvarão a Deus, e onde meus filhos aprenderão o caminho do céu.

Essa história relata que apesar de todos estarem realizando a mesma tarefa, porém a maneira de cada um realizar é diferente. Assim igualmente acontece com a Missa. Ela é a mesma para todos, contudo a maneira de participar é diferente, dependendo da fé e do interesse de cada um:

- Existem os que vão para cumprir um preceito;

- Há os que vão à Missa para fazer seus pedidos e orações;

- E há aqueles que vão à Missa para louvar a Deus em comunhão com seus irmãos.

MAS PORQUE IR À IGREJA?

O individualismo não tem lugar no Evangelho, pois a Palavra de Deus nos ensina a viver fraternalmente. O próprio céu é visto como uma multidão em festa e não como indivíduos isolados. A Igreja é o povo de Deus. Com ela Jesus fez a Nova e Eterna Aliança no seu Sangue. A palavra Igreja significa Assembléia. É um povo reunido na fé, no amor e na esperança pelo chamado de Jesus Cristo.

A Missa foi sempre o centro da comunidade e o sinal da unidade, pois é celebrada por aqueles que receberam o mesmo batismo, vivem a mesma fé e se alimentam do mesmo Pão. Todos os fiéis formam um só "corpo". São Paulo disse aos cristãos: "Agora não há mais judeus nem grego, nem escravo, nem livre, nem homem, nem mulher. Pois todos vós sois UM SÓ em Cristo Jesus" (Gl 3,28).

Os gestos, objeto, o sacerdote, o altar ...

Leia os outros artigos


GESTOS E ATITUDES


O homem é corpo e alma. Há nele uma unidade vital. Por isso ele age com a alma e com o corpo ao mesmo tempo. O seu olhar, as suas mãos, a sua palavra, o seu silêncio, o seu gesto, tudo é expressão de sua vida. Na Missa fazemos parte de uma Assembléia dos filhos de Deus, que tem como herança o Reino dos céus. Por isso na Celebração Eucarística, não podemos ficar isolados, mudos, cada um no seu cantinho. A nossa fé, o nosso amor e os nossos sentimentos são manifestados através dos gestos das palavras, do canto, da posição do corpo e também do silêncio. Tanto no canto como o gesto, ambos dão força à palavra. A Oração não diz respeito apenas à alma do homem, mas ao homem todo, que é também corpo. O corpo é a expressão viva da alma.

VEJAMOS O SIGNIFICADO DOS GESTOS

- Sentado: É uma posição cômoda, uma atitude de ficar à vontade para ouvir e meditar, sem pressa.

- Em pé: É uma posição de quem ouve com atenção e respeito. Indica a prontidão e disposição para obedecer. (Posição de orante)

- De joelhos: Posição de adoração a Deus diante do Santíssimo Sacramento e durante a consagração do pão e vinho.

- Genuflexão: É um gesto de adoração a Jesus na Eucaristia. Fazemos quando entramos na igreja e dela saímos, se ali existir o Sacrário.

- Inclinação: Inclinar-se diante do Santíssimo Sacramento é sinal de adoração.

- Mãos levantadas: É atitude dos orantes. Significa súplica e entrega a Deus.

- Mãos juntas: Significam recolhimento interior, busca de Deus, fé, súplica, confiança e entrega da vida.

- Silêncio: O silêncio ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé. Fazer silêncio também é necessário para interiorizar e meditar, sem ele a Missa seria como chuva forte e rápida que não penetra na terra.

CANTO LITÚRGICO

A liturgia inclui dos elementos: o divino e o humano. Ela nos leva ao encontro pessoal com Deus, tendo como Mediador o próprio Cristo, que nascido de Maria, reúne em Si a Divindade e a Humanidade. Portanto, a Missa é mais do que um conjunto de orações: ela é a grande Oração do próprio Jesus, que assume todas as nossas orações individuais e coletivas para nos oferecer ao Pai, juntamente com Ele. O canto na Missa está a serviço do louvor de Deus e de nossa santificação. Não é apenas para embelezar a Missa, para nos ajudar a rezar. E cada canto deve estar em sintonia com o momento litúrgico que se celebra. O canto penitencial deve nos ajudar a pedir perdão de coração arrependido; um canto de Ofertório deve nos ajudar a fazer a nossa entrega a deus; um canto de Comunhão deve nos colocar em maior intimidade com Deus e expressar nossa adoração e ação de graças.

O SACERDOTE

O Concílio Vaticano II diz que o padre age "in persona Christ", isto é, em lugar da pessoa de Jesus. O padre é presbítero e profeta. Como sacerdote, administra os sacramentos, preside o culto divino e cuida da santificação da comunidade, como profeta, anuncia o Reino de Deus e denuncia as injustiças e tudo o que é contra o Reino; como presbítero, o padre administra e governa a Igreja.


O ALTAR

O altar representa a mesa da Ceia do Senhor. Lembra também a cruz de Jesus, que foi como um "altar" onde o Senhor ofereceu o Sacrifício de sua própria vida. O altar deve ter o sentido de uma mesa de refeição para celebrar a Ceia do Senhor. Sobre o altar vai a toalha, geralmente branca, comprida. Deve ser limpa, condizente com a grandeza da Ceia do Senhor.

OBJETOS USADOS NA MISSA

- Hóstia: é pão de trigo puro. Há uma hóstia grande para o presidente da celebração e as pequenas para o povo. A do padre é grande para ser vista de longe na elevação.

- Vinho: É vinho puro, de uva. Assim como o pão se muda no Corpo de Cristo na consagração, o vinho se muda no Sangue do Senhor, vivo e ressuscitado.

- Cálice: É uma "taça" revestida de ouro ou prateada. Nele se deposita o vinho a ser consagrado.

- Âmbula: É semelhante ao cálice, mas tem uma tampa. Nela se colocam as hóstias. Após a Missa é guardada no Sacrário com as hóstias consagradas.

- Patena: É um "pratinho" de metal. Sobre ele se coloca a hóstia grande.

- Água: É natural. Serve para purificar as mãos do sacerdote e ser colocada no vinho (umas gotas só), para simbolizar a união da humanidade com a Divindade em Jesus. Também é usada para purificar o cálice e a âmbula.

- Pala: É uma peça quadrada, dura, (um cartão revestido de linho). Cobre o cálice.

- Sanguinho: É uma toalhinha comprida, branca. Serve para enxugar o cálice e a âmbula.

- : É uma toalhinha quadrada. Chama-se corporal porque sobre ela coloca-se o Corpo do Senhor (âmbula e cálice), no centro do altar.

- Galhetas: são como duas jarrinhas de vidro. Numa vai a água, na outra, o vinho. Elas estão sempre juntas, num pratinho, ao lado do altar.

- Manustérgio: Vem da palavra latina "manus", que quer dizer "mão". É para enxugar as mãos do Celebrante, no ofertório. Acompanha as galhetas.

- Missal: é um livro grosso que tem o rito da Missa, menos as Leituras, que estão num outro livro chamado Lecionário.

- Crucifixo: Sobre o altar ou acima dele deve haver um crucifixo para lembrar que a Ceia do Senhor é inseparável do seu Sacrifício Redentor.

- Velas: Sobre o altar vão duas velas. A chama da vela é o símbolo da fé, que recebemos de Jesus, "Luz do Mundo". É sinal de que a Missa só tem sentido para quem vive a fé.

Vestes e cores liturgicas

Leia os outros artigos


PARAMENTOS OU VESTES LITURGICAS

- Amito: É um lenço de linho, branco, que recobre as costas, os ombros e o pescoço do sacerdote. Era a peça do vestuário que os povos antigos usavam para cobrir a cabeça, quando saíam ao ar livre. Recorda o pano com que os soldados vendaram os olhos de Jesus, para melhor ludibriarem-No. Simboliza o capacete da fé, com o qual venceremos os nossos inimigos. Ai vesti-la, o sacerdote faz a seguinte oração: " Colocai, Senhor, sobre a minha cabeça, o capacete da salvação, para que eu possa resistir às ciladas do demônio".

- Alva: Esta palavra vem do vocábulo "albus", que significa branco. É uma túnica talar, de linho branco, que recobre todo o corpo. Era usada pelos nobres gregos e romanos, e também pelos povos de climas quentes, como se vê, ainda hoje, em alguns países do Oriente tropical. Recorda a túnica branca de escárnio com que Herodes mandou vestir Jesus. Simboliza a pureza do coração. Ao vesti-la, o sacerdote reza: "Fazei-me puro, Senhor, e santificai o meu coração, para que , purificado com o Sangue do Cordeiro, mereça fruir as alegrias eternas".

- Cíngulo: É um cordão branco ou da cor dos paramentos, de seda, linho ou algodão, com que o sacerdote se cinge à cintura. Os antigos o usavam para maior comodidade, a fim de que a alva, comprida, não os estorvasse nos trabalhos ou nas longas caminhadas. Recorda as cordas com que Jesus foi atado pelos algozes. Simboliza o combate às paixões e a pureza do coração. Ao cingir-se com o cíngulo, o sacerdote reza: "Cingi-me, Senhor, com o cíngulo da pureza e extingui em meu coração o fogo da concupiscência, para que floresça em meu coração a virtude da caridade".

- Manípulo:É uma faixa de pano, do mesmo tecido e cor da casula. Tem uns 40 cm de comprimento e uns 12 de largura. É preso ao braço esquerdo. Antigamente, servia para limpar o pó ou suor da fronte durante as caminhadas e trabalhos, ou ainda, com suas dobras, fazia-se as vezes de algibeira. Recorda as cordas com que Jesus foi manietado. Simboliza o amor ao trabalho, ao sacrifício e às boas obras. Ao acomodá-la ao braço, o sacerdote reza: "Que eu mereça, Senhor, trazer este manípulo de dor e penitência, para que possa, com alegria, receber os prêmios dos meus trabalhos".

- Estola: É uma faixa de pano, do mesmo tecido e cor da casula e do manípulo. Mede uns oito palmos de comprimento e uns 12 cm de largura. Dá a volta ao pescoço, cruzando ao peito e passando sob o cíngulo, à altura da cintura. Os antigos a usavam como sudário ou como símbolo de autoridade e condecoração honorífica. Recorda as cordas com que Jesus foi puxado ao Calvário. Simboliza o poder espiritual do sacerdote, bem como a nossa dignidade de cristão e penhor de imortalidade. Ao vesti-la, o sacerdote reza: "Restituí-me, Senhor, a estola da imortalidade que perdi pelo pecado dos nossos primeiros pais; e ainda que eu seja indigno de acercar-me aos vossos Santos Mistérios, possa, contudo, merecer a felicidade eterna.

- Casula: É a última veste que o sacerdote usa, por cima de todas as outras. Tem, geralmente, atrás, uma grande Cruz. Os antigos a usavam como uma capa, nas estações chuvosas. Casula, em latim, significa "pequena casa". Recorda a túnica inconsútil de Nosso Senhor, tecida, segundo a tradição, por Nossa Senhora. No Calvário, os soldados não quiseram retalhá-la, mas sortearam-na entre si. Simboliza o suave jugo da Lei de Deus que devemos levar, e que se torna leve para as almas generosas. Ao vesti-la, o sacerdote reza: "Ó Senhor, que dissestes: ' o meu jugo é suave e o meu fardo é leve' (Mt 11, 30); fazei que eu possa levar a minha cruz de tal modo que possa merecer a vossa graça".

- Dalmática: É uma túnica originária da Dalmácia. É usada pelo diácono nas Missas solenes. O subdiácono usa, nas Missas solenes, a tunicela, bastante parecida com a dalmática, mas que deve ser um pouco mais curta e menos adornada que esta.

- PluviaL: É uma capa comprida, usada pelos antigos em tempos de chuva, como indica o seu mesmo nome. Atrás, em cima. há uma dobra ou capucho, com que os antigos se cobriam a cabeça, à semelhança de algumas capas impermeáveis modernas. O sacerdote a usa nas Bênçãos do Santíssimo Sacramento, nas procissões e outras funções litúrgicas solenes.

- Batina ou hábito: Veste talar dos abades, padres e religiosos, cujo uso diário é aconselhado pelo Vaticano. Alguns sacerdotes fazem o uso do Clerical ou "Clericman" como meio de identificação, sendo esta uma peça única de vestuário, ou seja, um colarinho circular que envolve o pescoço com uma pequena faixa branca central.

- Tonsura: Corte circular, rente, do cabelo, na parte mais alta e posterior da cabeça, que se faz nos clérigos, também denominado cercilho ou coroa, em desuso. A "Prima Tonsura" consiste em cerimônia religiosa em que o prelado, conferindo ao ordinando o primeiro grau de clericato, lhe dá a tonsura.

AS CORES DOS PARAMENTOS LITURGICOS

A liturgia sagrada da Igreja tem uma linguagem simbólica muito expressiva, através das cores. As cores propriamente litúrgicas são seis: branco, vermelho, verde, roxa, rosáceo e preto. Em alguns lugares, por privilégio, usa-se o azul celeste na festividade da Imaculada Conceição.

- Branca: Resultado de todas as cores juntas, simboliza a pureza e a alegria. É usada em todas as festividades de Nosso Senhor (excetuadas as da Paixão), que é a Luz do mundo; nas festas de Nossa Senhora, dos anjos e dos santos não-mártires.

- Verde: Simboliza a esperança. É adotada nos domingos que seguem a festa da Epifania, até à Setuagésima; e após o Pentecostes, até o Advento.

- Vermelha: Simboliza o fogo do amor, da caridade ou do martírio. É adotada nas festividades do Espírito Santo da Santa Cruz e dos Santos Mártires.

- Roxa: Simboliza a penitência e a contrição. Usa-se no tempo da Quaresma e do Advento.

- Rosácea: Simboliza a alegria, dentro de um tempo destinado à penitência. Usa-se no 3º. domingo do Advento e no 4º. domingo da Quaresma.

- Preta: Simboliza o luto, dor e tristeza. É usada na Sexta-feira Santa e nas Missas de defuntos, quando a Igreja chora, respectivamente, a morte de Nosso Senhor Jesus Cristo e a dos seus filhos espirituais. (Em desuso no Brasil.)

Missa parte por parte.

Leia os outros artigos


SUGESTÃO: Sugerimos aos nossos amigos catequistas que realizem uma Missa comentada parte por parte com seus jovens. Como se dá essa Missa? Convida-se um Sacerdote para ministra-la. O celebrante então explica aos jovens cada parte da missa, como no texto abaixo, o que significa cada parte da Santa Missa. Para a Missa não se tornar muito extensa omite-se uma Leitura e o Salmo, o celebrante apenas explica essas partes. Enfim o próprio Sacerdote sabe quais são as partes que podem ser apenas explicadas e assim o faz. Quando realizamos essa Missa com os jovens, a comunhão é feita nas DUAS ESPÉCIES (pão e vinho). O resultado é surpreendente, vale a pena realizar essa Missa.

RITOS INICIAIS

Entrada do Celebrante

Vai começar a Celebração. É o nosso encontro com Deus, marcado pelo próprio Cristo. Jesus é o orante máximo que assume a Liturgia oficial da Igreja e consigo a oferece ao Pai. Ele é a cabeça e nós os membros desse corpo. Por isso nos incorporamos a Ele pra que nossa vida tenha sentido e nossa oração seja eficaz. Durante o canto de entrada, o padre acompanhado dos ministros, dirige-se ao altar. O celebrante faz uma inclinação e depois beija o altar. O beijo tem um endereço: não é propriamente para o mármore ou a madeira do altar, mas para o Cristo, que é o centro de nossa piedade.

Saudação

O padre dirige-se aos fiéis fazendo o sinal da cruz. Essa expressão "EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO", tem um sentido bíblico. Nome em sentido bÍblico quer dizer a própria pessoa. Isto é iniciamos a Missa colocando a nossa vida e toda a nossa ação nas mãos da Santíssima Trindade.

O sinal da cruz, significa que estamos na presença do Senhor e que compartilhamos de Sua autoridade e de Seu poder.

Ato penitencial

O Ato Penitencial é um convite para cada um olhar dentro de si mesmo diante do olhar de Deus, reconhecer e confessar os seus pecados, o arrependimento deve ser sincero. É um pedido de perdão que parte do coração com um sentido de mudança de vida e reconciliação com Deus e os irmãos.

E quando recitamos o Rito Penitencial, ficamos inteiramente receptivos à sua graça curativa: o Senhor nos perdoa, nos abrimos em perdão e estendemos a mão para perdoar a nós mesmos e aos outros.

Ao perdoar e receber o perdão divino, ficamos impregnados de misericórdia: somos como uma esponja seca que no mar da misericórdia começa a se embeber da graça e do amor que estão à nossa espera. É quando os fiéis em uníssono dizem: “Senhor, tende piedade de nós!”

Hino de louvor

O Glória é um hino de louvor à Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. No Glória (um dos primeiros cânticos de louvor da Igreja), entramos no louvor de Jesus diante do Pai, e a oração dEle torna-se nossa. Quando louvamos, reconhecemos o Senhor como criador e Seu contínuo envolvimento ativo em nossas vidas. Ele é o oleiro, nós somos a argila (Jer 18-6). Louvemos!

Nós temos a tendência a nos voltar para a súplica, ou seja, permanecemos no centro da oração. No louvor, ao contrário, Jesus é o centro de nossa oração. Louvemos o Senhor com todo o nosso ser, pois alguma coisa acontece quando nos esquecemos de nós mesmos. No louvor, servimos e adoramos o Senhor.

OREMOS

A oração é seguida de uma pausa este é o momento que o celebrante nos convida a nos colocarmos em oração. Durante esse tempo de silêncio cada um faça Mentalmente o seu pedido a Deus. Em seguida o padre eleva as mãos e profere a oração, oficialmente, em nome de toda a Igreja. Nesse ato de levantar as mãos o celebrante está assumindo e elevando a Deus todas as intenções dos fiéis. Após a oração todos respondem AMÉM, para dizer que aquela oração também é sua.

LITURGIA DA PALAVRA

Após o AMÉM da Oração, a comunidade senta-se mas deve esperar o celebrante dirigir-se à cadeira. A Liturgia da Palavra tem um conteúdo de maior importância, pois é nesta hora que Deus nos fala solenemente. Fala a uma comunidade reunida como "Povo de Deus". A Palavra explicada, nosso compromisso com Deus, nossas súplicas e ofertas.

Primeira leitura

E quando se inicia a Liturgia da Palavra, peçamos ao Espírito Santo que nos fale por intermédio dos versículos bíblicos: que as leituras sejam para nós palavras de sabedoria, discernimento, compreensão e cura.

A Primeira Leitura geralmente é tirada do Antigo Testamento, onde se encontra o passado da História da Salvação. O próprio Jesus nos fala que nele se cumpriu o que foi predito pelos Profetas a respeito do Messias.

Salmo responsorial

Salmo Responsorial antecede a segunda leitura, é a nossa resposta a Deus pelo que foi dito na primeira leitura. Ajuda-nos a rezar e a meditar na Palavra acabada de proclamar. Pode ser cantado ou recitado.

Segunda leitura

A Segunda Leitura é tirada das Cartas, Atos ou Apocalipse. As cartas são dirigidas a uma comunidade a todos nós.

Canto de aclamação ao Evangelho

Terminada a Segunda Leitura, vem a Monição ao Evangelho, que é um breve comentário convidando e motivando a Assembléia a ouvir o Evangelho. O canto de Aclamação é uma espécie de aplauso para o Senhor que via nos falar.

Evangelho


Toda a Assembléia está de pé, numa atitude de expectativa para ouvir a Mensagem. A Palavra de Deus solenemente anunciada, não pode estar "dividida" com nada: com nenhum barulho, com nenhuma distração, com nenhuma preocupação. É como se Jesus, em Pessoa, se colocasse diante de nós para nos falar.

A Palavra do Senhor é luz para nossa inteligência, paz para nosso Espírito e alegria para nosso coração.

Homilia

É a interpretação de uma profecia ou a explicação de um texto bíblico. A Bíblia não é um livro de sabedoria humana, mas de inspiração divina. Jesus tinha encerrado sua missão na terra. Havia ensinado o povo e particularmente os discípulos.

Tinha morrido e ressuscitado dos mortos. Missão cumprida! Mas sua obra da Salvação não podia parar, devia continuar até o fim do mundo. Por isso Jesus passou aos Apóstolos o seu poder recebido do pai e lhes deu ordem para que pregassem o Evangelho a todos os povos. O sacerdote é esse "homem de Deus". Na homilia ele "atualiza o que foi dito há dois mil anos e nos diz o que Deus está querendo nos dizer hoje".

Então o sacerdote explica as leituras. É o próprio Jesus quem nos fala e nos convida a abrir nossos corações ao seu amor. Reflitamos sobre Suas palavras e respondamos colocando-as em prática em nossa vida.

Profissão de fé

Em seguida, os fiéis se levantam e recitam o Credo. Nessa oração professamos a fé do nosso Batismo.

A fé é à base da religião, o fundamento do amor e da esperança cristã. Crer em Deus é também confiar Nele. Creio em Deus Pai, com essa atitude queremos dizer que cremos na Palavra de Deus que foi proclamada e estamos prontos para pô-la em prática.

Oração da comunidade (Oração dos fiéis)

Depois de ouvirmos a Palavra de Deus e de professarmos nossa fé e confiança em Deus que nos falou, nós colocamos em Suas mãos as nossas preces de maneira oficial e coletiva. Mesmo que o meu pedido não seja pronunciado em voz alta, eu posso colocá-lo na grande oração da comunidade. Assim se torna oração de toda a Igreja.

E ainda de pé rogamos a Deus pelas necessidades da Igreja, da comunidade e de cada fiel em particular. Nesse momento fazemos também nossas ofertas a Deus.

LITURGIA EUCARÍSTICA

Na Missa ou Ceia do Senhor, o Povo de Deus é convidado e reunido, sob a presidência do sacerdote, que representa a pessoa de Cristo para celebrar a memória do Senhor.

Vem a seguir o momento mais sublime da missa: é a renovação do Sacrifício da Cruz, agora de maneira incruenta, isto é, sem dor e sem violência. Pela ação do Espírito Santo, realiza-se um milagre contínuo: a transformação do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Jesus Cristo. É o milagre da Transubstanciação, pelo qual Deus mantém as aparências do pão e do vinho (matéria) mesmo que tenha desaparecido a substância subjacente (do pão e do vinho). Ou seja, a substância agora é inteiramente a do Corpo, Sangue, a Alma e a Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, embora as aparências sejam a do pão e do vinho.

Procissão das oferendas

As principais ofertas são o pão e vinho. Essa caminhada, levando para o altar as ofertas, significa que o pão e o vinho estão saindo das mãos do homem que trabalha. As demais ofertas representam igualmente a vida do povo, a coleta do dinheiro é o fruto da generosidade e do trabalho dos fiéis. Deus não precisa de esmola porque Ele não é mendigo e sim o Senhor da vida. A nossa oferta é um sinal de gratidão e contribui na conservação e manutenção da casa de Deus. Na Missa nós oferecemos a Deus o pão e o vinho que, pelo poder do mesmo Deus, mudam-se no Corpo e Sangue do Senhor. Um povo de fé traz apenas pão e vinho, mas no pão e no vinho, oferece a sua vida. O sacerdote oferece o pão a Deus, depois coloca a hóstia sobre o corporal e prepara o vinho para oferecê-lo do mesmo modo. Ele põe algumas gotas de água no vinho simboliza a união da natureza humana com a natureza divina. Na sua encarnação, Jesus assumiu a nossa humanidade e reuniu, em si, Deus e o Homem. E assim como a água colocada no cálice torna-se uma só coisa com o vinho, também nós, na Missa, nos unimos a Cristo para formar um só corpo com Ele. O celebrante lava as mãos, essa purificação das mãos significa uma purificação espiritual do ministro de Deus.

Santo

Prefácio é um hino "abertura" que nos introduz no Mistério Eucarístico. Por isso o celebrante convida a Assembléia para elevar os corações a Deus, dizendo Corações ao alto"! É um hino que proclama a Santidade de Deus e dá graças ao Senhor.

O final do Prefácio termina com a aclamação Santo, Santo, Santo... é tirado do livro do profeta Isaías (6,3) e a repetição é um reforço de expressão para significar o máximo de santidade, embora sendo pecadores, de lábios impuros, estamos nos preparando para receber o Corpo do Senhor.

Consagração do pão e vinho

O celebrante estende as mãos sobre o pão e vinho e pede ao Pai que os santifique enviando sobre eles o Espírito Santo. Por ordem de Cristo e recordando o que o próprio Jesus fez na Ceia e pronuncia estas palavras "TOMAI...

O celebrante faz uma genuflexão para adorar Jesus presente sobre o altar. Em seguida recorda que Jesus tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos dizendo: "TOMAI...... "FAZEI ISTO" aqui cumpre-se a vontade expressa de Jesus, que mandou celebrar a Ceia.

"EIS O MISTÉRIO DA FÉ" Estamos diante do Mistério de Deus. E o Mistério só é aceito por quem crê.

Orações pela igreja

A Igreja está espalhada por toda a terra e além dos limites geográficos: está na terra, como Igreja peregrina e militante; está no purgatório, como Igreja padecente; e está no céu como Igreja gloriosa e triunfante.

Entre todos os membros dessa Igreja, que está no céu e na terra, existe a intercomunicação da graça ou comunhão dos Santos. Uns oram pelos outros, pois somos todos irmãos, membros da grande Família de Deus.

A primeira oração é pelo Papa e pelo bispo Diocesano, são os pastores do rebanho, sua missão é ensinar, santificar e governar o Povo de deus. Por isso a comunidade precisa orar muito por eles. Rezar pelos mortos é um ato de caridade, a Igreja é mais para interceder do que para julgar, por isso na Missa rezamos pelos falecidos. Finalmente, pedimos por nós mesmos como "povo santo e pecador".

Por Cristo, com Cristo e em Cristo

Neste ato de louvor o celebrante levanta a Hóstia e o cálice e a assembléia responde amém.

RITO DA COMUNHÃO

Pai nosso

Jesus nos ensinou a chamar a Deus de Pai e assim somos convidados a rezar o Pai-Nosso. É uma oração de relacionamento e de entrega. Ao nos abrirmos ao Pai, uma profunda sensação de integridade e descanso toma conta de nós. Como cristãos, fazer a vontade do Pai é tão importante para nosso espírito quanto o alimento é para nosso corpo.

O Pai Nosso, não é apenas uma simples fórmula de oração, nem um ensinamento teórico de doutrina. Antes de ser ensinado por Jesus, o Pai-Nosso foi vivido plenamente pelo mesmo Cristo. Portanto, deve ser vivido também pelos seus discípulos.

Com o Pai Nosso começa a preparação para a Comunhão Eucarística. Essa belíssima oração é a síntese do Evangelho. Para rezarmos bem o Pai Nosso, precisamos entrar no pensamento de Jesus e na vontade do Pai. Portanto, para eu comungar o Corpo do senhor na Eucaristia, preciso estar em "comunhão" com meus irmãos, que são membros do Corpo Místico de Cristo.

Pai Nosso é recitado de pé, com as mãos erguidas, na posição de orante.

Pode também ser cantado, mas sem alterar a sua fórmula. após o Pai Nosso na Missa não se diz amém pois a oração seguinte é continuação.

A paz

Após o Pai-Nosso, o sacerdote repete as palavras de Jesus: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”.

A paz é um dom de Deus. É o maior bem que há sobre a terra. Vale mais que todas as receitas, todos os remédios e todo o dinheiro do mundo. A paz foi o que Jesus deu aos seus Apóstolos como presente de sua Ressurreição.

Que paz é essa da qual fala Jesus? É o amor para com o próximo. Às vezes vamos à Igreja rezar pela paz no mundo, mas não estamos em paz conosco ou com nossas famílias. Não nos esqueçamos: a paz deve começar dentro de nós e dentro de nossas casas.

Assim como só Deus pode dar a verdadeira paz, também só quem está em comunhão com Deus é que pode comunicar a seus irmãos a paz.

Fração do pão

O celebrante parte da hóstia grande e coloca um pedacinho da mesma dentro do cálice, que representa a união do Corpo e do Sangue do Senhor num mesmo Sacrifício e mesma comunhão.

Cordeiro de Deus

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, Jesus é apresentado como o "cordeiro de Deus". Os fIéis sentem-se indignos de receber o Corpo do Senhor e pedem perdão mais uma vez.

Comunhão


A Eucaristia é um tesouro que Jesus, o Rei imortal e eterno, deixou como MIstério da Salvação para todos os que nele crêem. Comungar é receber Jesus Cristo, Reis dos Reis, para alimento de vida eterna.

À mesa do Senhor recebemos o alimento espiritual

A hora da Comunhão merece nosso mais profundo respeito, pois nos tornamos uma só coisa em Cristo. E sabemos que essa união com Cristo é o laço de caridade que nos une ao próximo. O fruto de nossa Comunhão não será verdadeiro se não vemos melhorar a nossa compaixão, paciência e compreensão para com os outros.

Modo de comungar

Quem comunga recebendo a hóstia na mão deve elevar a mão esquerda aberta, para o padre colocar a comunhão na palma da mão. O comungaste imediatamente, pega a Hóstia com a direita e comunga ali mesmo na frente do padre ou ministro. Ou direto na boca.

Quando a comunhão é nas duas espécies, ou seja, pão e vinho é diretamente na boca.

Pós comunhão

Depois de comungar temos alguns preciosos minutos em que Nosso Senhor Jesus Cristo nos tem, poderíamos dizer, abraçados. Perguntemos corajosamente: Senhor, que queres que eu faça? E estejamos abertos para ouvirmos a resposta. Quantos milagres e quantas curas acontecem nesse momento em que Deus está vivo e presente em nós!

Rito final

Seguem-se a Ação de Graças e os Ritos Finais. Despedimo-nos, e é nessa hora que começa nossa missão: a de levar Deus àqueles que nos foram confiados, a testemunhar Seu amor em nossos gestos, palavras a ações.

Como receber a benção


É preciso valorizar mais e receber com fé a benção solene dada no final da Missa. E a Missa termina com a benção.

Qual a parte mais importante da Missa?

É justamente agora a parte mais importante da Missa, quando Ela se acaba, pois colocamos em prática tudo aquilo que ouvimos e aprendemos durante a celebração, enfim quando vivenciamos os ensinamentos de Deus Pai.

Maria Mãe de Deus

Estudo sobre Maria Mãe de Deus: Títulos de Nossa Senhora na Igreja Primitiva



Entre todos os Santos e Santas, a Virgem Maria é reverenciada como a mais exaltada entre as criaturas de Deus, “Mais venerável que os querubins, incomparavelmente mais gloriosa que os serafins” (do Hino à Virgem, cantado na Liturgia de São João Crisóstomo). Ela de fato é “A mais exaltada entre as criaturas de Deus”. Tantos os Católicos Romanos quanto os Ortodoxos, veneram ou honram a Mãe de Deus, mas em nenhum momento nenhuma dessas duas Igrejas a consideram a Virgem Maria como a quarta pessoa da Trindade (conforme afirmam alguns protestantes), nem asseguram a ela a adoração devida somente a Deus. É preciso entender como nós devemos honrar a Mãe de Deus.

Na teologia grega, existe uma palavra especial, latreia, reservada para a adoração de Deus, enquanto que para a veneração da Virgem,
termos inteiramente diferentes são empregados (duleia, hyperduleia, proskynesis).

Nos ofícios Ortodoxos a Virgem Maria é mencionada com freqüência e em cada ocasião lhe é dado um título que os próprios ortodoxos tem como completo: “Nossa Santíssima, Imaculada, Bendita e Gloriosa Senhora, Mãe de Deus e Sempre Virgem Maria.”
Isso porque a Igreja primitiva aplicava três termos a Nossa Senhora:

Theotokos - Mãe de Deus
Aeiparthenos - Sempre Virgem
Panagia - Toda Santa

Nós louvamos Maria porque ela é a Mãe do Nosso Deus. Nós não a veneramos isoladamente, mas por sua relação com Cristo. Assim a reverência que mostramos a Maria, não apaga, nem ofusca a adoração a Deus. Quanto mais estimamos Maria, mas vívida é a nossa consciência da Majestade de seu Filho, pois é precisamente por conta do Filho que nós veneramos a Mãe.

Postagem retirada do blog:
http://domvob.wordpress.com/


Palestra sobre Maria apresentada pelo padre Milton Carraschi na Assembleia dos MECEs




Enfoque mariano a partir das "Sagradas Escrituras, Magistério e Tradição"



Espírito Santo, vinde, rezai em nós para o louvor de Deus Pai, que é o Sumo Bem.

Espírito Santo, vinde, rezai em nós para o louvor de Deus Filho, que é nosso Salvador.

Espírito Santo, vinde, rezai em nós para o vosso louvor e o vosso santo modo de operar.

Espírito Santo, que por Maria, nos destes o Salvador, fazei-nos com Maria bendizer a Deus para sempre.

Amém.



CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR MARIOLOGIA COM MARIOLATRIA



MARIA NÃO DEVE CAUSAR DESUNIÃO OU BRIGAS ENTRE OS CRISTÃOS. COM CERTEZA, NÃO É VONTADE DE DEUS, NEM DE MARIA, QUE ELA SEJA UM MOTIVO DE DIVISÃO ENTRE OS CRISTÃOS.



PECADOS DOS CATÓLICOS EM RELAÇÃO A MARIA – desinformação e idolatria

PECADOS DOS NÃO CATÓLICOS EM RELAÇÃO A MARIA - INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

E PRECONCEITO



Maria não é deusa. É criatura. Mas a melhor entre todas as criaturas do seu gênero (Lc 1,42). Porque foi a que melhor soube servir a Deus (Lc 1, 38).



HÁ MUITAS FORMAS DE APRESENTAR MARIA. MAS A MELHOR É COMO SERVA DE DEUS E DA HUMANIDADE.



NOSSA SENHORA RAINHA

Tornar Maria, rainha, é desvirtuá-la das Sagradas Escrituras. Maria é, foi e sempre será serva de Deus (Lc 1, 38) e da humanidade (Jo 19, 27); assim como seu filho Jesus, que quis estar entre nós “como aquele que serve” (Lc 22, 27).



MARIA: QUEM FOI ESTA MULHER ?

QUASE TUDO O QUE SE DIZ ACERCA DA VIDA DE MARIA É FRUTO DA TRADIÇÃO (QUER SEJA POPULAR OU DO MAGISTÉRIO DA IGREJA). CERTEZA MESMO, É SOMENTE O QUE A BÍBLIA NOS FALA SOBRE ELA.



MARIA SEGUNDO A TRADIÇÃO

PAI: São Joaquim

Mãe: Santa Ana

Nascimento: No dia 8 de setembro, a partir do ano 15 a.C.

Local: Jerusalém ou Nazaré

Morte: Não há registros históricos do momento da morte de Maria. Diz uma tradição cristã que ela teria morrido (Dormição da Virgem Maria) no ano 42 d.C. e seu corpo depositado no Getsêmani.

Casamento: De acordo com o costume judaico aos três anos, Maria teria sido apresentada no Templo de Jerusalém. É também da tradição que ali teria permanecido até os doze anos no serviço do Senhor, quando então teria morrido seu pai, São Joaquim.

Com a morte do pai teria se transferido para Nazaré, onde São José morava. Três anos depois ela se casaria com ele. (aos 15 anos)



MARIA SEGUNDO OS EVANGELHOS

Nos Evangelhos Maria faz uso da palavra por seis vezes, duas delas dirigidas ao Anjo da Anunciação, o Magnificat em resposta a Isabel, duas dirigidas ao seu Filho e uma só e última vez dirigida aos homens (aos servos das bodas de Caná).



‘Como poderá ser isto, se não conheço varão?’ (Lc 1,34).



"Eis aqui a serva do senhor, faça-se em mim, segundo a Tua palavra”

(Lc 1,38)



"A minha alma engrandece o Senhor..." (Lc 1,46-55)



"Filho, porque fizeste isto conosco? eis que teu pai e eu te procurávamos angustiados." (Lc 2,48).



“Eles não têm vinho" (Jo 2,3).



"Fazei tudo o que Ele vos disser"

(Jo 2,5).



A FIGURA DE MARIA EM LUCAS

O QUE NOS INTERESSA EM LUCAS ACERCA DE MARIA SÃO OS CAPÍTULOS 1 E 2. ESSES CAPÍTULOS SÃO CHAMADOS DE EVANGELHO DA INFÂNCIA DE JESUS.



LUCAS MOSTRA A IMPORTÂNCIA DE MARIA, CONTRAPONDO-A A ZACARIAS, AO MESMO TEMPO QUE MOSTA A IMPORTÂNCIA DE JESUS, CONTRAPONDO-O A JOÃO BATISTA.



João Batista



1. Anuncio do nascimento de João Batista (Lc 1, 5-25).

2. Nascimento de João Batista (Lc 1, 57-66)

3. Circuncisão e manifestação de João Batista (Lc 1, 59 - 80)

4. Conclusão: o menino crescia... (Lc 1,80)



Jesus



1. Anuncio do Nascimento de Jesus (Lc 1, 26-38)

2. Nascimento de Jesus (Lc 2,1-20)

3. Circuncisão e manifestação de Jesus (2, 21-52)

4. Conclusão: o menino crescia... (Lc 2, 40.52)





O texto põe em relevo Maria, mostrando a superioridade de Maria sobre Zacarias. Vejamos:



Lei x graça



1. Zacarias é irrepreensível segundo a Lei de Moisés (Lc 1,5-6)





2. Zacarias é punido por interrogar o anjo (Lc 1,18-20)





3. O anúncio a Zacarias se encerra com o silêncio imposto ao incrédulo. (Lc 1,20)



Maria é cheia de graça (Lc 1, 28)





2. Maria não recebe punição por interrogar o anjo (Lc 1,34-37)



3. O anúncio a Maria termina com a harmoniosa entrega da serva à vontade de Deus (Lc 1,38)



Nenhuma criatura no Evangelho de Lucas (e em toda Sagrada Escritura) é tão elogiada quanto Maria



Lc 1,28 “a mulher que é cheia de graça”

Lc 1,30 “a mulher que encantou Deus”

Lc 1,35 “a mulher que é íntima do Espírito Santo”

Lc 1,42 “a mulher mais importante (bendita) entre todas as outras mulheres”

Lc 1,48 “a única mulher que será lembrada em todas as épocas (gerações) ”

Lc 1,43 “a mulher que é a mãe do Senhor (leia-se: de Deus)”

Lc 1,49 “a mulher que foi favorecida com grandes obras de Deus”



A FIGURA DE MARIA EM MARCOS



O Evangelho de Marcos é o mais conciso e o mais antigo dos quatro Evangelhos. Sobre Maria santíssima existe apenas duas passagens que fala sobre ela:

Mc 3, 31-35

Mc 6, 1-3





Mc 3, 31-35



“Nisso chegaram a mãe e os irmãos de Jesus; ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo: Havia uma multidão sentada ao redor de Jesus. Então lhe disseram: «Olha, tua mãe e teus irmãos estão aí fora e te procuram.» Jesus perguntou: «Quem é minha mãe e meus irmãos?» Então Jesus olhou para as pessoas que estavam sentadas ao seu redor e disse: «Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.»



Mc 6, 1-3



‘Jesus foi para Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. Quando chegou o sábado, Jesus começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: «De onde vem tudo isso? Onde foi que arranjou tanta sabedoria? E esses milagres que são realizados pelas mãos dele? Esse homem não é o carpinteiro, o filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? E suas irmãs não moram aqui conosco?» E ficaram escandalizados por causa de Jesus.’



Questões em Marcos



1. Quem é a Mãe de Jesus para marcos?

R. Sem dúvida, Maria.



2. Quem são os irmãos de Jesus para Marcos?

R. dúvida e polêmica.





São dez os textos do Novo Testamento que mencionam os irmãos de Jesus: (vejamos)

Mc 3, 31-35; 6,3;

Mt 12,46-50; 13,55-56

Lc 8, 19-21;

Jo 2, 12; 7, 2-10;

At 1,14;

Gl 1,19

1 Cor 9,5.



Os ‘irmãos’ de Jesus



Há claros indícios de que os chamados ‘irmãos de Jesus’ não eram filhos de Maria.



Vejamos o porquê:



1. Lc 2, 41-52 – Jesus aos doze anos, foi com Maria e José a Jerusalém para comemorarem a festa da páscoa.

A festa durava uma semana. Contando o tempo da festa e o tempo gasto com a viagem (ida e volta), a sagrada família teria ficado fora de casa durante uns 15 dias.

Maria não poderia ter ficado fora de casa por tanto tempo, caso tivesse mais filhos com menos idade de Jesus. Porque não poderia deixá-los sozinhos, nem com parentes (todos iam a Jerusalém comemorar a Páscoa), nem levá-los na viagem, por ser uma viagem longa e perigosa.

Sabe-se que Jesus era o primogênito de Maria (Lc 2, 6-7) e se ela tivesse tido mais filhos depois de Jesus, os outros seriam mais novos que Jesus e não teriam condições de viajar (logo, Maria deveria ter ficado em casa; mas não, o texto atesta que ela estava em Jerusalém. Tem mais um detalhe: as mulheres não estavam sujeitas a esta obrigação, Êx 23,17, mas mesmo assim Maria estava lá)

O texto afirma explicitamente quem foram os que ficaram preocupados com o sumiço de Jesus (foram o pai e a mãe dele), não se menciona irmãos preocupados (ou juntos de Maria e José).



2. Suponhamos que Maria tivesse tido filhos depois dessa peregrinação.

Se Maria teve algum filho depois da idade dos doze anos de Jesus, esses supostos filhos de Maria seriam bem mais novos que Jesus.

Jesus iniciou sua vida pública aos 30 anos (cfr. Lc 3,23), logo, seus ‘irmãos’ teriam de 18 anos para baixo, quando Jesus iniciou seu ministério público.

Caso Jesus tivesse alguns irmãos de sangue bem mais novos do que ele durante sua vida pública, estes não poderiam agir em relação a Jesus (irmão bem mais velho) da forma brutal, autoritária e desrespeitosa com que os Evangelhos narram que eles agiram – chamando Jesus de louco ou fora de si em público, cfr.Mc 3, 21.31 ou desrespeitando o irmão mais velho com falas irônicas cfr. Jo 7, 2-5.

As atitudes desses chamados ‘irmãos’ de Jesus são inconcebíveis na mentalidade judaica do tempo de Jesus.

Dos irmãos mais novos se exigia um comportamento de reverência e respeito para com o primogênito.



3. Jo 19, 25-27 Jesus, ao morrer, confiou sua mãe a um tal discípulo amado, que será identificado a João, filho de Zebedeu.



Este gesto de Jesus é inconcebível se Maria tivesse outros filhos (principalmente homens) em casa.



4. Mc 6, 3 - Outro detalhe a

ser observado é que em toda

Sagrada Escritura se diz que

Jesus é o filho de Maria

(com o artigo o).



Nunca se diz a ‘mãe de Jesus e seus filhos’, embora fosse muito natural dizer dessa forma se Maria tivesse tido outros filhos.



Mas sempre se diz o filho de Maria (no singular) e os irmãos de Jesus (plural). Nunca se diz: ‘os filhos de Maria’. (veja por exemplo At 1,14)



PRIMEIRA CONCLUSÃO (OU HIPÓTESE)



OS TAIS ‘IRMÃOS’ DE JESUS SÃO, NA VERDADE, SEUS PRIMOS



1. Aqueles que eram chamados de ‘irmãos de Jesus’, são, na verdade, primos (ou parentes) de Jesus. Não são filhos de Maria.



2. O aramaico que os judeus falavam no tempo de Jesus, era uma língua pobre de vocábulos. A palavra aramaica e hebraica áh podia significar não somente os filhos dos mesmos genitores, mas também os primos e até parentes mais distantes. Vejamos:



Exemplo: Gn 13, 8 (Ló era filho de Arã e Arã era irmão de Abraão, portanto, Ló era sobrinho de Abraão, mas no texto, Abraão se dirige a Ló como irmão)



Por que se pode julgar que os tais ‘irmãos de Jesus’ eram, na verdade, primos de Jesus ?



(*1) Somente Mateus e Lucas é que narram a genealogia de Jesus (Mt 1,1-16 e Lc 3, 23-38). Entretanto, ambos apresentam genealogias completamente diferentes. Por quê? Estudiosos das Sagradas Escrituras pensam que Mateus privilegiou a figura de José e Lucas a figura de Maria, nos Evangelhos da Infância, por isso, quando Lucas narra a genealogia de Jesus, na verdade, trata-se dos ancestrais de Maria, embora ele se refira a São José. Caso os estudiosos estejam certos, Maria seria filha de Eli (Lc 3, 23) e não de Joaquim, como atesta a tradição.



(*2) Alguns autores identificam a Cleofas como sendo Alfeu. Dois nomes, mas eram a mesma pessoa, ou seja, o marido de Maria que era irmã de Maria a mãe de Jesus.



Íntimas relações entre Maria SS. e Maria a esposa de Cleofas. Vejamos:



Provavelmente Maria tenha ficado viúva muito cedo e então tenha ido morar com a irmã (união de famílias, muito comum naquele tempo, considerando o fato ocorrido).



Quando Jesus, aos trinta anos, deixou sua mãe para iniciar sua missão pública, os primos de Jesus, movidos pelo forte senso de família (comum na época), se tornaram solidários com Maria (a tia deles), acompanhando-a em suas saídas (a mulher judia naquela época não podia se apresentar sozinha em público).



Isto explica porque nos Evangelhos Maria apareça sempre em companhia de alguém. Entre esses ‘alguém’ vemos frequentemente Maria em companhia dos ‘irmãos de Jesus’, mas que não eram seus filhos.



SEGUNDA CONCLUSÃO (OU HIPÓTESE)



OS TAIS ‘IRMÃOS’ DE JESUS SÃO, NA VERDADE, MEIO-IRMÃOS, FILHOS DE JOSÉ, NÃO DE MARIA.



3. Há ainda outras duas hipóteses para se explicar os tais ‘irmãos de Jesus’. Ambas as hipóteses não tem nenhuma comprovação histórica e se referem a São José que, ao se casar com Maria, começa a fazer parte da vida de Jesus.



Vejamos:



Primeira hipótese: Os ditos ‘irmãos de Jesus’ seriam filhos de José, nascidos de um primeiro casamento do Patriarca. Este, viúvo e de certa idade, teria se casado com Maria.

Esta hipótese explicaria a posição autoritária que os tais ‘irmãos de Jesus’ assumiram em relação ao próprio Jesus, pois seriam irmãos por parte de pai (meio-irmâos), portanto, mais velhos que Jesus.



Segunda hipótese: Os tais ‘irmãos de Jesus’ eram filhos adotivos de José.



POR FIM, UMA ÚLTIMA CONSIDERAÇÃO, A PARTIR DO TEXTO DE MATEUS



Lemos em Mt 1,25 “José não teve relações com ela, até que deu à luz um filho, a quem chamou Jesus”



1. O texto não está querendo dizer que depois que Maria deu a luz a Jesus, teve relações sexuais com José.



2. O texto apenas enfatiza que antes de Jesus nascer, Maria não havia tido relações com José, logo, Jesus não era seu filho, mas sim filho de Deus, obra do Espírito Santo (Mt 1, 18).



3. Portando, a melhor tradução de leitura para este texto, considerando a forma de escrever daquele tempo e a tradução para o nosso tempo, seria: “Embora José não tenha tido relações com Maria, eis que ela deu à luz um filho”. O texto não está querendo dizer, nem insinua, que depois que Maria teve Jesus, relacionou-se sexualmente com José.



A FIGURA DE MARIA EM MATEUS



Somente os capítulos 1 e 2 de Mateus é que nos interessará.

Esses capítulos são conhecidos como Evangelho da Infância

a) O capítulo primeiro de Mateus realça a figura de José como marido e pai segundo a lei.

b) O capítulo segundo do Evangelho de Mateus realça a figura de José como guardião/protetor de Maria e Jesus.

Vai nos interessar para essa exposição apenas o primeiro capítulo



Mateus vai acentuar mais a figura de São José do que a figura de Maria nos dois primeiros capítulos do seu Evangelho.



Porém, ao dirigir-se a a São José, ele realçará, diretamente a figura de Maria.



Nos interessará duas passagens do seu Evangelho:

Mt 1,16 e 1, 18-24.



Vejamos:



“ Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, chamado Messias”
(Mt 1, 16)



O versículo 16 quebra o rítimo do texto, pois, em vez de dizer: ‘Jacó gerou José e José gerou Jesus’, (não se considerava a mãe nas gerações) afirma “Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, chamado Messias”

Ao narrar dessa forma, o que pretendeu dizer São Mateus?

1. José era da descendência de Abrão e Davi.

2. José era o esposo de Maria.

3. Maria é a Mãe de Jesus.



“A origem de Jesus, o Messias, foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu marido, era justo (ou honrado). Não queria denunciar Maria, e pensava em deixá-la, sem ninguém saber. Enquanto José pensava nisso, o Anjo do Senhor lhe apareceu em sonho, e disse: «José, filho de Davi, não tenha medo de receber Maria como esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e você lhe dará o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados.

Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: «Vejam: a virgem conceberá, e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que quer dizer: Deus está conosco.» Quando acordou, José fez conforme o Anjo do Senhor havia mandado: levou Maria para casa, e, sem ter relações com ela, até que deu à luz um filho. E José deu a ele o nome de Jesus”

(Mt 1, 18-25)



Ao narrar dessa forma, o que pretendeu dizer São Mateus?



Vejamos a seguir:



1. Maria tem um contrato nupcial com José.

2. Maria fica grávida durante o período do contrato nupcial e o filho não é de José. (É obra do Espírito Santo)

3. José também recebe o anuncio do anjo, não somente Maria. Diferentemente ocorre no Evangelho de Lucas (só Maria).

4. Mateus está enfatizando o valor de José (varão) ao elucidar a grandeza de Maria (mulher).

5. Mateus enfatiza a São José que Maria, embora grávida, é virgem. Para isso se embasa na profecia de Is 7,14. (ou seja, ela não foi adúltera)

6. Maria seria a mãe do messias, José seria o Pai, segundo a Lei, pois era ele quem daria o nome a Jesus. (ou seja, sem um pai segundo a lei, Jesus não vingaria... Talvez, nem a Mãe – esta seria apedrejada, caso José denunciasse que o filho não era dele – cfr. Lv 20,10 e Dt 22, 22-24)

7. José é obediente a Deus e faz tudo conforme Ele ordenou através do anjo. (o mesmo ocorre com Maria)



A FIGURA DE MARIA EM JOÃO



O Evangelho de São João foi o último a ser escrito, por isso supõe-se tratar-se de uma reflexão mais madura e profunda acerca de certos temas. Inclusive a visão de Maria. O quarto Evangelho apresenta duas passagens particularmente significativas para se compreender a figura e o papel de Maria na obra da salvação humana:

As bodas de Caná (Jo 2, 1-11) e a do pé da cruz (Jo 19, 25-27).



Vejamos cada uma:



AS BODAS DE CANÁ
(Jo 2, 1-11)



No terceiro dia, houve uma festa de casamento em Caná da Galileia, e a mãe de Jesus estava aí. Jesus também tinha sido convidado para essa festa de casamento, junto com seus discípulos.

Faltou vinho e a mãe de Jesus lhe disse: «Eles não têm vinho!» Jesus respondeu: «Mulher, que existe entre nós? Minha hora ainda não chegou.» A mãe de Jesus disse aos que estavam servindo: «Façam o que ele mandar.»

Havia aí seis potes de pedra de uns cem litros cada um, que serviam para os ritos de purificação dos judeus. Jesus disse aos que serviam: «Encham de água esses potes.» Eles encheram os potes até a boca. Depois Jesus disse: «Agora tirem e levem ao mestre-sala.» Então levaram ao mestre-sala.

Este provou a água transformada em vinho, sem saber de onde vinha. Os que serviam estavam sabendo, pois foram eles que tiraram a água. Então o mestre-sala chamou o noivo e disse: «Todos servem primeiro o vinho bom e, quando os convidados estão bêbados, servem o pior. Você, porém, guardou o vinho bom até agora.»

Foi assim, em Caná da Galileia, que Jesus começou seus sinais. Ele manifestou a sua glória, e seus discípulos acreditaram nele.



Frase 1: ‘No terceiro dia, celebrava-se um casamento em Caná da Galileia; aí estava a Mãe de Jesus’ ( Jo 2, 1)



A frase é simbólica: Terceiro dia – tempo teológico, simboliza a ressurreição. Casamento – simboliza alegria e festa.

Significado: Na ressurreição do Senhor, que é uma grande festa para a humanidade, Maria se faz presente.



Frase 2: ‘Eles não têm vinho’
(Jo 2,3)



‘Eles não têm mais vinho’



“Eles não têm vinho”, significa que não havia a presença de Jesus (Deus) ressuscitado. É o mesmo que dizer: “Eles não tem Deus”.

Quando se diz “eles não têm mais vinho”, significa que havia e depois acabou. No caso, não havia! Começa a haver por Maria.



‘Eles não têm vinho’
(Jo 2,3)



1) Trata-se da observação da Mãe de Deus em relação a humanidade em suas faltas/angústias.



2) A frase também pode representar a observação da Mãe de Deus que olha para o passado de Israel (sem Jesus, ou seja, “eles não têm vinho”, para o futuro de Israel, a partir do sim de Maria que, em Jesus, representa (ou traz) o vinho novo)



Maria não apenas verifica, mas pede (intercede) a seu Divino filho para que Ele se manifeste.



Frase 3: ‘Que queres de mim mulher? Ainda não chegou a minha hora.’
(Jo 2, 4)



Frase que indica estranhamento de Jesus. Quem é esta mulher que pode se aproximar dele e lhe pedir algo tão grande, a ponto dele ter que antecipar, de certo modo, a grande hora (ou seja, morte na cruz e ressurreição – cfr. Jo 7,30; 8, 20, etc) ou realizar algum sinal que prenuncie a glorificação de Jesus ?



A resposta que o texto dá acerca de quem é esta mulher está nos versículos seguintes que mostram Jesus realizando o pedido desta Mulher, ou seja, Maria SS. sua mãe.



Quanto ao termo Mulher. Trata-se de uma expressão teológica usada por João e posta na boca de Jesus para indicar que Maria é a Nova Eva, ou seja, Maria é a imagem da Nova Mulher, ‘Mãe da nova humanidade’ (Jo 19, 26) por excelência, já que foi ela quem deu a luz ao Vencedor da morte.



Frase 4: ‘Fazei o que Ele vos disser’
(Jo 2,5)



Maria não sabe como Jesus vai proceder, mas é uma mulher de fé e tem certeza que Jesus não ficará indiferente ao pedido de sua mãe, daí a ordem dada aos serviçais.



Teologicamente essa é a única frase que Maria estaria dirigindo a todos os homens. Ela nos ensina a fazer somente a vontade de seu Filho Jesus.



Conclusão acerca de Maria nas bodas de Caná



MARIA é a mulher atenta e providente, que compartilha as necessidades da humanidade e as trata de minorar, levando-lhes solução: é por ela que Jesus faz seu primeiro sinal; ela está no limiar da vida pública de Jesus, intercedendo pelos homens.



É a fé de MARIA que obtém o sinal que provoca a fé dos discípulos: “Ele manifestou a sua glória e os discípulos creram nele’ (Jo 1, 11)



Maria ao pé da Cruz
(Jo 19, 25-27)



‘A mãe de Jesus, a irmã da mãe dele, Maria de Cléofas, e Maria Madalena estavam junto à cruz. Jesus viu a mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava. Então disse à mãe: «Mulher, eis aí o seu filho.» Depois disse ao discípulo: «Eis aí a sua mãe.» E dessa hora em diante, o discípulo a recebeu em sua casa.’



Quem estavam, de fato, presentes ao pé da cruz, quando Jesus foi crucificado?
Resposta: Mulheres



Mateus, Marcos e Lucas não mencionam a Mãe de Jesus na crucificação. Apenas supõe-se que ela estava lá.

Mt 27, 55-56

Mc 15, 40

Lc 23, 48-49



João é o único que menciona explicitamente a presença de Maria. Jo 19, 25



Por quê? É o que veremos a seguir:



Detalhe curioso

O nome da mulher que mais aparece na crucificação de Jesus é o de Maria Madalena (aparece em Mt, Mc e Jo)



Maria ao pé da Cruz

Diante de Jesus crucificado está a Mãe dele, com outras mulheres.



Mais uma vez Jesus se dirige a sua mãe, chamando-a de mulher. Havia chegado a sua hora e a Mulher-Mãe presente no início de seus sinais (Jo 2,4) é a mesma Mulher-Mãe presente quando chegou sua Hora (Jo 19,26).



O termo mulher deve ser entendido igual em Jo 2, 4, ou seja, Maria é a nova Eva, a nova mãe de todos os viventes... E seu filho lhe é apontado concretamente: o discípulo amado, que representa todo gênero humano. Assim é confirmada a maternidade espiritual de Maria de toda humanidade.



Conclusão acerca de Maria ao pé da cruz



No suplício da Cruz, Jesus salvara toda a humanidade. Ele é o novo Adão. (Rm 5, 14-15; 1Cor 15,22).



Maria, estando presente e num certo sentido, participando da dor do Filho, ao vê-lo crucificado; ela se torna a Nova Eva, a Mãe espiritual de todo vivente (Gn 3,20); que no sofrimento de ver o Filho morrendo na cruz, torna-se Mãe de toda humanidade. (Jo 19, 27)



BIBLICO

1. (Maria e o Anjo)

Ave Maria cheia de graça,

o Senhor é convosco. (Lc 1,28)



(Maria e Isabel)

Bendita sois vós entre as mulheres,

e bendito o fruto do vosso ventre, Jesus. (1,42)







IGREJA

2. (Maria e a proclamação da Igreja) (Concílio de Éfeso – 431)

Santa Maria, Mãe de Deus,



(Maria e o reconhecimento do fiel)

rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte.

Amém.



A oração da Salve Rainha é atribuída ao monge Herman Contrat que a teria escrito por volta de 1050, no mosteiro de Reichenan, na Alemanha.



Salve Rainha, Mãe de Misericórdia,

vida e doçura esperança nossa, salve!

A Vós bradamos os degredados filhos de Eva.

A Vós suspiramos gemendo e chorando neste vale de lágrimas.

Eia pois, advogada nossa,

esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei,

e depois deste desterro mostrai nos Jesus,

Bendito fruto do vosso ventre,

ó clemente, ó piedosa, ó doce e sempre Virgem Maria.

Rogai por nós Santa mãe de Deus,

Para que sejamos dignos das promessas de Cristo

Amém.



Dogma



‘MARIA, MÃE DE DEUS’



Proclamado pelo Concílio de Éfeso em 431. "Mãe de Deus" (em grego Theotokos e em latim Mater Dei).



O Concílio de Éfeso proclamou que "se alguém não confessa que o Emmanuel é verdadeiramente Deus, e que por isso a Santíssima Virgem é Mãe de Deus, já que engendrou segundo a carne o Verbo de Deus encarnado, seja anátema (Dz 113)”



DOGMA



MARIA É VIRGEM ANTES , DURANTE E DEPOIS DO PARTO’



No Símbolo apostólico se diz: "Nascido da virgem Maria“.

Nas antigas liturgias é freqüente o titulo de Maria sempre virgem.

No Concílio Romano do ano 649 se defini Maria Imaculada, sempre virgem, que concebeu sem concurso de homem e ficou também intacta depois do parto.



DOGMA



‘IMACULADA CONCEIÇÃO’



Concebida sem a mancha do pecado original.



O Papa Pio IX, na Bula Ineffabillis Deus, fez a definição oficial do dogma da Imaculada Conceição, aos 08 dezembro de 1854.



"Declaramos, pronunciamos e definimos que a doutrina que sustenta que a Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, foi por singular graça e privilégio de Deus onipotente em previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano, preservada imune de toda mancha de culpa original, foi revelada por Deus, portanto, deve ser firme e constantemente acreditada por todos os fiéis" (Dz. 1641).



DOGMA



‘ASSUNÇÃO AO CÉU’



Refere-se à elevação de Maria em corpo e alma ao Céu.



Este dogma foi proclamado pelo Papa Pio XII em 01 de Novembro de 1950, na encíclica Munificentissimus Deus.



"Pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus, sempre Virgem Maria, cumprindo o curso de sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à gloria celeste" (Dz. 2333).



A Dormição de Maria, por Duccio di Buoninsegna, 1308, Museo dell'Opera del Duomo, Siena.



Não há registros históricos do momento da morte de Maria. Diz uma tradição cristã que ela teria morrido no ano 42 d.C. e seu corpo depositado no Getsêmani.

Desde os primeiros séculos, usou-se a expressão dormitação, do lat. dormitáre, em vez de "morte". Alguns teólogos e mesmo santos da Igreja Católica, por devoção, sustentam que Maria não teria morrido, mas teria "dormitado" e assim levada aos Céus; outra corrente, diversamente, sustenta que não teria tido este privilégio uma vez que o próprio Jesus passou pela morte.

Do ponto de vista oficial do magistério, entretanto, a Igreja Católica, sobre esta matéria, nunca se pronunciou, o que coloca o tema na livre devoção dos fiéis. Sobre a dormição de Maria, entretanto, João Paulo II assim se manifestou:

(...) O Novo Testamento não dá nenhuma informação sobre as circunstâncias da morte de Maria. Este silêncio induz supor que se produziu normalmente, sem nenhum fato digno de menção. Se não tivesse sido assim, como teria podido passar desapercebida essa notícia a seus contemporâneos sem que chegasse, de alguma maneira até nós?

No que diz respeito às causas da morte de Maria, não parecem fundadas as opiniões que querem excluir as causas naturais. Mais importante é investigar a atitude espiritual da Virgem no momento de deixar este mundo. A este propósito, São Francisco de Sales considera que a morte de Maria se produziu como efeito de um ímpeto de amor. Fala de uma morte "no amor, por causa do amor e por amor" e por isso chega a afirmar que a Mãe de Deus morreu de amor por seu filho Jesus (Tratado do Amor de Deus, Liv. 7, cc. XIII-XIV).

Qualquer que tenha sido o fato orgânico e biológico que, do ponto de vista físico, lhe tenha produzido a morte, pode-se dizer que o trânsito desta vida para a outra foi para Maria um amadurecimento da graça na glória, de modo que nunca melhor que nesse caso a morte pode conceber-se como uma "dormição".